quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Coordenação da Catequese!

Em ordem à elaboração de um Plano de Acção a implementar na Diocese de Coimbra, a nível da «Catequese de Infância e Adolescência» e da «Catequese de Adultos», vai o Secretariado Diocesano promover uma série de reuniões dos catequistas coordenadores. O objectivo destas reuniões, por Região Pastoral, é fazer «uma auscultação dos catequistas» em ordem a esse mesmo Plano.

Assim, para a Região Pastoral do Centro, a reunião está marcada para o dia 23 de Novembro, das 14.30h às 17.00h, no Seminário Maior de Coimbra.
É da máxima importância a representação dos Secretariados Paroquiais de Catequese.









terça-feira, 21 de outubro de 2008

Programa para a realização do Plano Pastoral no 1º Ano - 2008 /2009

Diocese de Coimbra

PROGRAMA DIOCESANO - 2008 /2009

I - Grande Objectivo:

Levar a comunidade a tomar consciência do slogan: IDE E FAZEI DISCÍPULOS.

Ser cristão significa «dar a cara».

II - Objectivos intermédios:

1. Organizar, localmente, no quadro do Ano de São Paulo, actividades de formação que ajudem a comunidade e aqueles «líderes» que forem escolhidos a seguir o exemplo do Apóstolo.

2. Com este mesmo intuito, divulgar o livro Um Ano a Caminhar com São Paulo e levar os grupos existentes, ou outros que se criem para o efeito, a reflectir as pistas apontadas no livro.

3. Organizar um simpósio diocesano sobre «São Paulo Evangelizador» nos dias que precederem o Dia da Igreja Diocesana (7 de Junho). Nesse dia há-de realizar-se uma grande concentração / celebração em torno do Apóstolo.

4. Organizar duas peregrinações diocesanas:

- "São Paulo Evangelizador" - Turquia

- "São Paulo, Prisioneiro de Cristo" - De Malta a Roma.

III - Áreas prioritárias:

A - Neste 1º ano, como nos seguintes, havemos todos de procurar agir em todas as seis áreas prioritárias.

Em 2008 / 2009 iremos, porém, dedicar maior empenho à Família.

O respectivo Secretariado Diocesano propõe-nos: acolhimento aos casais mais novos.

B - A Diocese irá reestruturar cada um dos Secretariados que preside a cada uma das seis áreas pastorais.

Que toda a Diocese conheça as propostas que esses Secretariados forem apresentando e procure dar-lhes resposta.

IV - Meios a empregar ("estratégia pastoral"):

a. Criar na comunidade um dinamismo de serviço que envolva o maior número de participantes, através de uma acção / campanha que seja de interesse local e atraente, campanha de intuitos muito simples mas mobilizadora.

b. Escolher e convidar pessoalmente (pelo pároco ou responsável paroquial) duas ou três pessoas, novas de idade, que aceitem ser dinamizadores e irem depois ao encontro de outros.

c. Ter em atenção, na escolha dessas pessoas, a área onde as antevemos capazes de actuar, por conhecerem o meio e estarem nele inseridas.

d. Proporcionar a essas pessoas a participação nas actividades de formação acima referidas e outras previstas no Plano.

V - Para acompanhar e garantir a realização do Plano, a Diocese cuidará de:

1. Constituir uma Equipa em nível diocesano, que realize essa tarefa.

2. Criar um gabinete de informação da vida da Igreja na Diocese, que incluirá nas suas atribuições recolher e divulgar iniciativas e realizações no quadro da execução do Plano.

Coimbra, 9 de Outubro de 2008




NOTA: Fica aqui o Programa proposto pela Diocese para este Ano Pastoral de 2008 /2009. Peca por ser tardio, uma vez que é datado de 9 de Outubro e apenas nos foi apresentado em reunião de Arciprestado de 17 de Outubro, quando o Programa para as Paróquias já havia sido apresentado. Todavia, este Programa insere-se no conjunto dos princípios estabelecidos para as Paróquias. Devemos atender a todas as propostas definidas pela Diocese, que complementam o Programa Paroquial já apresentado.



Luso /Pampilhosa, 21 de Outubro de 2008
O Pároco:
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho



sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Conselho Pastoral Paroquial de Pampilhosa

Paróquia de Pampilhosa
3050 – 449 PAMPILHOSA


CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

DE PAMPILHOSA


O Conselho Pastoral Paroquial é um órgão de corresponsabilidade, cuja finalidade é «participar no cuidado pastoral da paróquia»[1], mediante a «promoção de toda a acção pastoral»[2].
O Conselho Pastoral, presidido pelo pároco[3], tem voto consultivo[4] e rege-se pelas normas estabelecidas pelo Bispo Diocesano[5]. Na Diocese de Coimbra, rege-se pelo Estatuto do Conselho Pastoral Paroquial, publicado a 25 de Maio de 1981.[6]

O Conselho é constituído por representantes eleitos de todos os organismos paroquiais, grupos, movimentos e serviços que integram a comunidade paroquial, podendo ainda contar com representações territoriais.
É maioritariamente constituído pelos elementos eleitos, sendo o pároco membro nato.
Se parecer oportuno, em ordem ao exercício da sua missão, o pároco poderá convidar pessoalmente alguns membros até ao máximo de um quarto dos elementos do Conselho.

Para que o Conselho Pastoral Paroquial venha a exercer a sua missão, pedimos a todos os organismos que, de forma breve, reúnam os seus elementos e elejam o seu representante. Nenhum organismo, serviço ou movimento poderá ficar por representar. O Conselho só exercerá a sua missão se for representativo de toda a Comunidade Paroquial.

É intenção do Pároco que até ao início de Novembro o Conselho esteja organizado.

A indicação do representante far-se-á mediante o preenchimento do respectivo espaço reservado a cada organismo em ficha própria, que se encontra na Sacristia da Igreja.

Paróquia de Pampilhosa, 17 de Outubro de 2008

O Pároco:

(Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho)

[1] Cf. Código de Direito Canónico, Cân. 536 § 1.
[2] Cf. Ibidem, Cân. 536 § 1.
[3] Cf. Ibidem, Cân. 536 § 1.
[4] Cf. Ibidem, Cân. 536 § 2.
[5] Cf. Ibidem, Cân. 536 § 2.
[6] Cf. “Estatuto – Base do Conselho Pastoral Paroquial”, DIOCESE DE COIMBRA, Décimo Segundo Sínodo Diocesano, Coimbra, Gráfica de Coimbra, pp. 219 - 223.

Programa Diocesano da Pastoral Juvenil

Actividades SDPJ 08-09

Publicação do “Bota os Olhos Nisto”
Mensalmente

Eucaristia de 5.feira, no IUJP
5ª feiras, 19h30


Formação Periódica via Net / Concurso S. Paulo
Quinzenalmente

Reunião com os Movimentos
02.Out.08

Visitas a Grupos de Jovens
10, 11, 17 e 18.Out.08; 30 e 31.Jan, 13, 14 e 20.Fev, 20 e
21.Mar; 22, 23, 29 e 30.Mai.09

Visitas a Crismandos
Integradas nas datas das visitas aos Grupos ou a marcar…

X Forum Ecuménico Jovem (FEJ)
25.Out.08, Leiria

XIII Festival Jovem Diocesano da Canção
08.Nov.08, 21h00, Pavilhão Multiusos da Carapinheira

(Eucaristia Vespertina com a Comunidade da Carapinheira, às 18h00)

VII Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem
30.Nov.08, 16h00, Pavilhão Multiusos de Coimbra

Formação de Animadores
12.Dez.08 e 13.Mar.09

Participação no Encontro Europeu de Taizé (Bruxelas)
27.Dez.08 a 03.Jan.09


IV Net-Paper SDPJ
23.Jan.09

Peregrinação Diocesana a Taizé
21.Fev a 02.Mar.09

Participação no Fátima Jovem 2009
02-03.Mai.09

Campo de Trabalho SDPJ
21 a 27.Jul.09


Caminhadas de Advento
30.Nov a 21.Dez.08

Caminhada Quaresmal
25.Fev a 04.Abr.09

Sessão Novahumanitas "Descobre-te..."
A marcar.

Festival Diocesano da Canção Jovem!

Centro de Preparação para o Matrimónio (C.P.M)

Recebemos do Secretariado da Pastoral Familiar a indicação das datas de preparação para o Matrimónio, a realizar na Diocese. Disponibilizamos aqui as datas dos cursos a realizar em Coimbra e em Cantanhede - centros mais próximos - para quem desejar efectuar, deste modo, a sua preparação para o Matrimónio.

Cantanhede – (Das 9.30h às 18.00h)

7 e 15 de Março de 2009

9 e 17 de Maio de 2009

4 e 12 de Julho de 2009

Inscrições: Maria de Lurdes e José A.Reis
231 423 507 / 965 673 049
jamreis@sapo.pt

Coimbra – (Todo o dia)

15/16 de Novembro de 2008 – equipa 1

Inscrições: Gorete e António Pêgo
239 494 294
antoniojfpego@gmail.com

24/25 de Janeiro de 2009 – equipa 4
Inscrições: Mafalda Vale e Tiago Correia
914 928 530 / 917 848 366
cpm4@cnotinfor.pt

14/15 de Março de 2009 – equipa 2
Inscrições: Helena Salgado e Pedro Macedo
913 205 308
cpmcoimbra2@gmail.com

16/17 de Maio de 2009 – equipa 1
Inscrições: Gorete e António Pêgo
239 494 294
antoniojfpego@gmail.com

20/21 de Junho de 2009 – equipa 4
Inscrições: Mafalda Vale e Tiago Correia
914 928 530 / 917 848 366
cpm4@cnotinfor.pt

11/12 de Julho de 2009 – equipa 2
Inscrições: Helena Salgado e Pedro Macedo
913 205 308
cpmcoimbra2@gmail.com



terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Pe. Joaquim Loureiro

Este espaço pode ser também um lugar privilegiado para fazer memória de algumas pessoas, particularmente quando naturais das comunidades paroquiais a quem este «lugar» serve de forma mais directa. Numa pesquisa pela internet, encontrei esta singular e bela homenagem ao Sr. Pe. Joaquim Loureiro, sacerdote natural do Canedo, Pampilhosa, onde nasceu a 4 de Dezembro de 1913, tendo falecido a 20 de Fevereiro de 1989. Aqui fica o endereço para que sintamos a alegria da comunhão com a Comunidade de Benfeita e possamos prosseguir, entre nós, o seu intento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Catequese Adultos - Paróquia de Pampilhosa

Apesar do Directório Geral da Catequese de 1997 afirmar que "a Catequese de Adultos é uma forma privilegiada de catequese" a Igreja parece continuar a apostar na catequese da infância e da adolescência.

Contudo, o número crescente de catecúmenos adultos e de cristãos que voltam à Igreja, após alguns anos de afastamento, o acompanhamento pedido pelos pais das crianças da catequese e o número também crescente de adultos que retomam a vida de sacramentos, devem fazer-nos interrogar sobre a importância e os meios que a comunidade paroquial deve pôr ao serviço desta missão de evangelizar os adultos.

Numa sociedade fortemente marcada pela secularização e o individualismo, o adulto procura cada vez menos as religiões instituídas para esclarecer as suas questões vitais e fazer as suas opções.Acontece, porém, que muitas pessoas afirmam que a sua fé em Jesus Cristo confere à existência humana densidade e plenitude. O cristianismo, pois, não está antiquado nem obsoleto. Contanto que seja proposto como uma força verdadeira para viver hoje.

A actividade da Catequese de Adultos tem vindo a desenvolver-se nos últimos anos em 3 frentes, acolhendo todas as pessoas que procuram a Paróquia para:

Pedir os sacramentos da iniciação cristã ( Baptismo, Crisma e Eucaristia )
Aprofundar a fé
Viver a fé comunitariamente

Nota: texto fornecido pela Paróquia de Campo Grande

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A CATEQUSE DE ADULTOS.


Os/as interessados/as devem dirigir-se a sacristia da Igreja Paroquial da Pampilhosa ou então pedir uma ficha de inscrição pelo e-amil: catequesepampi@gmail.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Conferências Paulinas!

PROGRAMA Ciclo de Conferências Paulinas


Local: Auditório do Instituto Justiça e Paz
Horas: 21h15



I. Paulo, o homem. De judeu a Apóstolo.
Tolentino Mendonça (UCP Lisboa)
15 Outubro 2008

II. O mundo judaico de Paulo
João Lourenço (UCP Lisboa)
12 Novembro 2008

III. A Igreja de Paulo, as comunidades …….paulinas
José Carlos da Silva Carvalho (UCP Porto)
10 Dezembro 2008

IV. Pedro e Paulo
Dom Anacleto Oliveira
14 de Janeiro 2009

V. Antropologia Paulina
As imagens do corpo nos escritos de S. Paulo
Luis Umbelino (UC – Faculdade de Letras)
11 de Fevereiro 2009

VI. O Cristo de S. Paulo
A cristologia Paulina, Cristo no centro da vida, pensamento e acção de Paulo
Gonçalo Diniz (ISET)
11 de Março 2009

VII. Diálogo cultural em Paulo
João Maria André (UC – Faculdade de Letras)
22 de Abril 2009

VIII. A linguagem ritual em S. Paulo, cruz
e ressurreição
Joaquim Carreira das Neves
13 de Maio 2009

IX. Viagens de Paulo. O pregador do ……..Evangelho
Isidro Lamelas (UCP Lisboa)
17 de Junho 2009


Organização: Padres Franciscanos e CADC
Mais informações:
telf: 239822483 e-mail: minus251@gmail.com


Aqui fica uma proposta que me chegou do Pe. Nuno Santos. Lembro que esta é uma das formas de viver este Ano Paulino, como se propôs no Programa Pastoral.

Luso, 10 de Outubro de 2008

Pe. Carlos Alberto Godinho

Formação para Ministérios!

Da Esola Diocesana de Leigos, recebemos a seguinte informação:
«Por indicação do nosso Bispo, vai a Escola Diocesana de Leigos ter a seu cuidado a preparação dos leigos para o exercício de alguns serviços eclesiais, nomeadamente o Ministério Extraordinário da Distribuição da Sagrada Comunhão, o Ministério da Animação da Celebração Dominical na ausência do Presbítero, e o Ministério da Presidência das Exéquias».

A formação decorrerá nos dias indicados, das 09.00h às 12.30h, no Instituto Universitário Justiça e Paz, em Coimbra. O esquena de preparação é o seguinte:

I ENCONTRO - 8/11/2008

Tema: "O Homem no Mundo actual"

- Limites e possibilidades da sua existência
- O Homem que Deus quer
- O samaritano da esperança: Compromisso cristão

Orientador: Pe. Dr. Rodolfo Leite

II ENCONTRO - 15/11/2008

Tema: "A Fé que cremos"

- Deus Pai Criador
- Deus Filho Redentor
- Deus Espírito Santo Santificador
- As fontes da Revelação (Sagrada Escritura, Tradição, Magistério)

Orientador: Pe. Dr. Manuel António Ferrão

III ENCONTRO - 22/11/2008

Tema: "A Comunidade que formamos"

- Igreja Universal
- Igreja Local
- Comunidades Cristãs

Orientador: Pe. Dr. Carlos Godinho

IV ENCONTRO - 29/11/2008

Tema: "Ser Cristão ao serviço do Reino"

- Comunidade, carisma, ministério
- Corresponsabilidade Eclesial
- Ministerialidade e Ministérios
- A vocação Universal à Santidade
- A Liturgia Cristã

Orientador: Pe. Dr. Manuel Carvalheiro

V ENCONTRO (Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão) - 10/01/2009

Tema: Estudo do Documento "A Igreja Vive da Eucaristia"

- Aspectos práticos no exercício do ministério (ritual)

Orientador: Pe. Dr. Pedro Pinto dos Santos

V ENCONTRO (Ministério da Animação da Celebração Dominical na ausência do Presbítero) - 17/01/2009

Tema: Estudo do Documento "Dei Verbum"

- Aspectos práticos no exercício do ministério (ritual)

Orientador: Pe Dr. Carlos Delgado

V ENCONTRO (Ministério da Presidência das Exéquias) - 24/01/2009

Tema: Estudo do Documento "Salvifici Doloris"

- Aspectos práticos no exercício do ministério (ritual)

Orientador: Pe. Dr. Nuno Santos

RETIRO ESPIRITUAL - 04/04/2009 (09.00h - 17.00h)

Tema: "Ministério, uma vocação de serviço"

Orientador: Pe. Dr. Luís Costa

NOTA: As inscrições para o Curso deverão ser feitas junto do Pároco, nas respectivas Secretarias Paroquiais, de acordo com ficha previamente fornecida pela Escola de Leigos.

Luso, 10 de Outubro de 2008

Pe. Carlos Godinho


Convívio Fraterno na Diocese de Coimbra

O próximo Convívio Fraterno realizar-se-á na Casa da Sagrada Família, na Praia de Mira, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 2008.Sendo o Convívio Fraterno um encontro de experiência/partilha de fé, a organização relembra que nele devem participar jovens maiores de 18 anos, com vontade de se conhecerem e conhecerem melhor Jesus Cristo. A data limite das inscrições é 31 de Outubro de 2008. As inscrições devem ser enviadas para:Pe. Fernando Pascoal; Rua Principal, 63; Grada; 3050-102 Barcouço.
Nota: Podem preencher fichas de inscrição nas Paróquias
Pe. Carlos Godinho

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Orientações para os Pais de Crianças em Catequese!

Paróquias de Luso
e Pampilhosa

REUNIÃO DE PAIS

INÍCIO DO ANO CATEQUÉTICO 2008 / 2009


INTRODUÇÃO:

. A necessidade de assumir conjuntamente o Plano de Catequese, que envolve as crianças, os pais e as catequistas ( atender à ordem estabelecida).

. A necessidade de reflectirmos sobre os compromissos que nos são pedidos no acompanhamento dos filhos: uma catequese que continua...

. A necessidade de os pais se formarem na dinâmica da vida Eclesial para assumir a sua vocação cristã.


1. OBJECTIVOS DA CATEQUESE:

. A Catequese tem os seguintes objectivos: (Cf. Directório Geral da Catequese)

- Ser uma formação orgânica e sistemática na fé.
Distingue verdadeiramente a catequese de todas as demais formas de
apresentação da Palavra de Deus.

- Esta formação orgânica é mais do que um ensino: é uma
aprendizagem de toda a vida cristã, «uma iniciação cristã
integral».
Tem de favorecer um autêntico seguimento de Cristo, centrado na
Sua Pessoa. (Cf. âmbitos desta vivência: anúncio, celebração e
testemunho).

- É uma formação de base, essencial, centrada naquilo que
constitui o núcleo da experiência cristã.
Centra-se nas certezas mais profundas da fé e nos valores
evangélicos mais fundamentais.

Como refere o Directório, em síntese: «A catequese de iniciação, sendo orgânica e sistemática, não pode reduzir-se ao meramente circunstancial ou ocasional; sendo formação para a vida cristã, supera – incluindo-o – o mero ensino; e sendo essencial, tem como objectivo aquilo que é «comum» para o cristão, sem entrar em questões discutíveis, nem se transformar em pesquisa teológica. Enfim, sendo iniciação, incorpora na comunidade que vive, celebra e testemunha a fé. (Cf. Directório Geral de Catequese, p. 78)


2. ALGUMAS NORMAS A OBSERVAR:

. Para que a Catequese realize minimamente os seus objectivos, é necessário observar alguns princípio de orientação: (cf. Desdobrável facultado aos Pais)

- A criança deve ser assídua e pontual.
- Os pais devem avisar o catequista sempre que a criança falte.
- Cada criança só pode dar até 6 faltas durante o ano de catequese.
- É obrigatório que todas as crianças participem na Eucaristia, acompanhadas pelos
catequistas ou com os pais.
- No Luso, nos dias em que a criança não vai à Eucaristia, os pais devem mandar um bilhete
devidamente datado e assinado. E devem vir buscá-la 10 minutos antes das 18.00h.
Caso contrário, a criança irá com o catequista para a Eucaristia.
- No caso das crianças que vão sozinhas para casa, os pais têm de avisar o/a catequista por
escrito.

. Sugere-se ainda a leitura e reflexão dos Dez Mandamentos para os Pais com Filhos na Catequese (cf. Desdobrável facultado aos Pais)



3. REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CATEQUESE E FESTAS

. O plano Nacional de Catequese foi reestruturado. Não só surgiram, e estão ainda a surgir, novos catecismos, como se reviram vários aspectos de orientação pedagógica.

. Tendo em atenção a realidade das crianças, o seu processo de crescimento e respectiva maturação, reestruturaram-se as Festas de Catequese. (Cf. Desdobrável facultado aos Pais)

ITINERÁRIO DE CATEQUESE DE
INICIAÇÃO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊCIA
(6 – 16 ANOS)

INFÂNCIA

I ETAPA – Inserção na Comunidade


1º Ano / Jesus Gosta de Mim /Festa do Acolhimento

2º Ano / Ensina-nos a Rezar / Festa do Pai Nosso

3º Ano / Em Ti Vivemos /Festa da Eucaristia


II ETAPA – A vida da Fé


4º Ano / Ao encontro... de Jesus / Entrega da Bíblia

5º Ano / À descoberta... do Pai / Entrega do Credo

6º Ano / Na força... do Espírito /Festa da Fé


ADOLESCÊNCIA

III ETAPA – Sentido Cristão da Vida


7ºAno / Projecto Mais / Bem-Aventuranças

8ºAno / Somos Mais / Festa da Vida


IV ETAPA – Compromisso Cristão


9º Ano / O Desafio de Viver / Celebração de Compromisso

10º Ano / A Alegria de Crer / Festa do Envio (Crisma)


CONCLUSÃO:

. A catequese depende de todos (Crianças, Pais, Catequistas, Comunidade Cristã).

. Só atingirá os seus objectivos se, unida à aprendizagem da fé, houver testemunho e vivência celebrativa. O primeiro testemunho de vida cristã depende dos pais.

. A Catequese não pode centrar-se na orientação para a celebração das festas. Esta são ponto de chegada e não ponto de partida.

. O tempo que vamos dedicar a esta missão da Igreja é um forte desafio para todos nós – levarmos a que cada criança conheça, celebre e viva o Amor de Deus que, em Cristo e na acção do Espirito Santo, «é derramado em seus corações» (cf. São Paulo)


Luso / Pampilhosa, 09 de Outubro de 2008

Pe. Carlos Alberto Godinho

Operacionalização do Programa Pastoral 2008 /2009

Paróquias de Luso
e Pampilhosa

PROGRAMA PASTORAL
2008 / 2009

(Operacionalização do Programa)

“Tende entre vós os mesmos sentimentos de quem está em Cristo Jesus.” (Fl. 2, 5)

Campos de Acção:

1. Ano Paulino

Objectivos:

. Caminhar com São Paulo, no seu ardor de entrega a Cristo e à missão evangelizadora;

. Efectuar caminhada em grupo (grupos organizados ou espontâneos; de famílias, ou grupos de famílias) ou caminhada pessoal na reflexão da mensagem paulina;

. Prosseguir a Evangelização com base nos escritos Paulinos.

Destinatários:

. Toda a Comunidade Paroquial

Estratégias e Meios:

. Disponibilizar a todos os cristãos o Livro Um Ano a Caminhar com São Paulo, da autoria de D. Anacleto de Oliveira – proposta da Conferência Episcopal Portuguesa.

. Incentivar a caminhada em grupos nos tempos Litúrgicos de preparação para as grandes festas cristãs – Advento e Quaresma.

. Usar de forma recorrente catequeses Paulinas nas reuniões habituais da Comunidade Cristã.

. Inserir nas publicações de apoio à vivência do Advento e da Quaresma algumas referências aos escritos Paulinos e sugestões de leitura e reflexão.

. Promover a participação de alguns cristãos nas conferências, debates, acções de formação e demais propostas apontadas para a vivência deste ano Paulino.

. Atender mais sistematicamente às Cartas Paulinas propostas na Liturgia, num cuidado acrescido de as reflectir na homilia do Domingo ou da semana.


2. Proposta Diocesana: «Dar prioridade à formação de leigos, uma formação em ordem à acção, o que supõe fazermos neste primeiro ano uma procura e os necessários contactos com leigos que se nos revelem bons militantes, capazes de contactar e trazer outros».

Objectivos:

. Escolher leigos que possam assumir o compromisso de mobilizar outros leigos na acção pastoral, tendo em atenção vários âmbitos desta acção (catequese, família, jovens e vocações).

. Sensibilizar estes leigos para uma necessária formação.

. Responsabilizar estes leigos na acção pastoral.

Destinatários:

. Leigos a escolher no seio da Comunidade Cristã.

Estratégias e Meios:

. Responsabilizar alguns leigos já empenhados nos vários sectores da vida pastoral das comunidades.

. Efectuar convite directo a alguns leigos que possam vir a assumir um trabalho de dinamização pastoral na comunidade, tendo em consideração as diversas áreas de acção propostas.

. Sensibilizar estes leigos para a necessária formação, convidando-os a assumir algumas responsabilidades no seio da comunidade.

3 . Órgãos de Corresponsabilidade

Objectivos:

. Promover uma igual responsabilidade na missão da Igreja por parte de toda a Comunidade, devidamente representada nos Conselhos Paroquiais (Pastoral e Económico).

. Promover a reflexão e capacidade de decisão destes organismos na definição de princípios de orientação pastoral e administrativa a assumir em cada paróquia.

. Responsabilizar os Secretariados paroquiais na organização e orientação das diversas áreas de acção pastoral (Catequese, Liturgia e acção Sócio-Caritativa).

Destinatários:

. Membros dos Conselhos Pastorais e Económicos já constituídos ou a constituir.

. Membros dos Secretariados Paroquiais constituídos ou a constituir.

. Coordenação ou animação dos grupos de Acção Sócio-Caritativa.

Estratégias e Meios:

. Reorganizar o Conselho Pastoral de Pampilhosa.

. Reunir como estatuído os Conselhos Pastorais Paroquiais.

. Definir periodicidade das reuniões do Conselho Económico de Pampilhosa.

. Continuar a responsabilizar os Secretariados de Catequese Paroquiais.

. Criar Secretariados de Liturgia em ambas as Paróquias.

. Continuar a organização do grupo de Acção Sócio-Caritativa de Pampilhosa.

. Continuar a incentivar a coordenação ou animação do grupo de Acção Sócio-Caritativa do Luso.

4. Catequese

Objectivos:

. Responsabilizar, cada vez mais, os Secretariados pela coordenação do serviço de Catequese.

. Sensibilizar os catequistas para a necessidade de formação espiritual, doutrinal e pedagógica, em ordem a um competente acto catequético.

. Fomentar uma especial solicitude no chamamento para a catequese de crianças e jovens que já não são trazidas pelos pais.

. Fomentar a partilha interparoquial entre Secretariados de Catequese.

. Organizar e dinamizar um verdadeiro serviço de Catequese de Adultos.

Destinatários:

. Membros dos Secretariados Paroquiais de Catequese.

. Todos os catequistas de cada Paróquia.

. Famílias cristãs e outras sem prática cristã.

. Crianças e Jovens em idade de Catequese.

. Animadores da Catequese de Adultos.

. Toda a Comunidade Cristã – os que desejarem aprofundar a sua fé e respectivo compromisso cristão.

. Todos os adultos que, de um modo explícito ou implícito, se comprometeram a fazer um percurso de aprofundamento da fé em ordem à conclusão da sua Iniciação Cristã.

Estratégias e Meios:

. Continuar a investir na dinâmica já assumida pelos Secretariados de Catequese – responsabilização por toda a coordenação da Catequese e sua valorização (gestão quotidiana, formação de catequistas, reuniões de pais, preparação de celebrações festivas, etc.).

. Programar dois tempos fortes de reflexão – no Advento e na Quaresma – que permitam aos catequistas reflectir sobre a sua missão.

. Entrega periódica de documentação que permita aos catequistas um aprofundamento da sua missão nas vertentes referidas. (Valorizar, neste âmbito, o Pensamento do Mês, da responsabilidade do Secretariado paroquial de Luso).

. Valorizar o inicio de cada reunião de catequistas para aprofundar um tema de espiritualidade, doutrinal ou pedagógica.

. Equacionar, uma vez mais, um Curso de Formação de Catequistas (proposta que deverá ser de âmbito Arciprestal).

. Aproveitar vários espaços de encontro com crianças e jovens para lhes propor uma caminhada catequética. Estar particularmente atento às escolas e à possivel acção dos professores, num respeito absoluto pela opção de cada criança e suas famílias.

. Aproveitar os momentos de planificação, de formação e de algumas reuniões de catequistas para partilha interparoquial.

. Abrir à interparoquialidade momentos de convívio, de recreio, ou de reflexão de catequistas. (Por exemplo: jantar de Catequistas, promovido pela Pampilhosa; passeio de Catequistas, promovido pelo Luso).

. Criar espaços de reflexão e de aprofundamento da missão Catequética numa dinâmica interparoquial.

. Organizar em cada paróquia uma catequese sistemática de adultos. Incentivar e escolher catequistas adequados para esta missão comunitária.

. Divulgar, através de meios diversos e de forma cativante, esta caminhada a propor às Comunidades Paroquiais.
. Consultar o Secretariado Diocesano sobre orientações doutrinais e pedagógicas que possam apoiar o esforço a efectuar nas Comunidades Paroquiais.

5. Família

Objectivos:

. Insistir junto de outros casais em ordem à ampliação da equipa já parcialmente formada.

. Incrementar a formação doutrinal das Equipas de Casais.

. Definir campos de acção a propor às Comunidades Paroquiais.

. Organizar a conveniente preparação para o Matrimónio.

. Fomentar o encontro de casais com os pais das crianças a baptizar, aproveitando as reuniões de preparação para o baptismo já em funcionamento.

. Acompanhar localmente os casais mais novos.

. Dinamizar a pastoral familiar em âmbito arciprestal ou, na sua impossibilidade, a nível interparoquial.

Destinatários:

. Casais que integram a equipa parcialmente formada.

. Casais das comunidades cristãs.

. Noivos

. Casais que pedem o baptismo para os seus filhos.

. Casais mais novos das diversas comunidades paroquiais.

Estratégias e Meios:

. Prosseguir no convite a outros casais, de modo a ampliar as equipas paroquiais e arciprestal ou interparoquial.

. Realizar alguns encontros de reflexão sobre a missão da pastoral familiar, dirigida essencialmente aos casais dinamizadores desta acção pastoral.

. Equacionar e programar acções concertadas a realizar por todas as equipas no âmbito das várias paróquias.

. Com base nalguns subsídios já publicados e formação sistematizada, promover a formação de noivos em ordem ao Matrimónio. Aproveitar trabalho anterior já proposto aos noivos, numa primeira experiência, e que foi do seu profundo agrado. Recolher, inclusive, a sugestão desses noivos no sentido de se alargar a reflexão para três encontros.

. Incrementar a participação de alguns casais na preparação para o baptismo. Ainda que o objectivo da sua participação seja o contacto com os casais mais novos, levá-los a uma preparação progressiva destas reuniões em ordem ao baptismo, testemunhando o dever de acompanhar os filhos na sua formação cristã.

. Procurar uma atenção e aproximação cada vez maiores para com os casais mais novos das comunidades paroquiais.

. Aproveitar momentos específicos para contacto pessoal: casamento, nascimento de um filho, conhecimento de algumas dificuldades familiares, sociais, de trabalho, etc.

. Apelar à criatividade em gestos de proximidade para com estes casais.

. De um modo particular, estar atentos aos casais que chegam de novo às comunidades, provenientes de espaços distintos e que possam carecer de um acolhimento maior.

NOTA: Muitas destas actividades deviam ter já uma dinâmica verdadeiramente arciprestal, contemplando toda a realidade do concelho da Mealhada – estrutura de alguma uniformidade humana, social e administrativa. Deveremos tender para aqui em toda a acção pastoral. Na sua eventual impossibilidade, no imediato, muita da dinâmica aqui impressa terá de ser assumida em contexto interparoquial.

Luso, 07 de Outubro de 2008

Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho


Programa Pastoral 2008 / 2009

Paróquias de Luso
E Pampilhosa


PROGRAMA PASTORAL
2008 / 2009


“Tende entre vós os mesmos sentimentos de quem está em Cristo Jesus” (Fl. 2, 5)

Introdução

O Programa Pastoral que ora se apresenta tem como objectivo definir algumas acções a desenvolver ao longo do presente Ano Pastoral, nas Paróquias de Luso e Pampilhosa. Não pretende, de modo algum, ser exaustivo; estando aberto a posteriores sugestões de acção, que se entenderem necessárias ou pertinentes para este ano pastoral. Além disso, o presente Programa será sujeito à apreciação dos Conselhos Pastorais, ou quem faz as suas vezes, particularmente na Pampilhosa.
Propõe-se como lema, para o Ano Pastoral, a expressão de São Paulo, na carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos sentimentos de quem está em Cristo Jesus»[1]. Este convite encerra duas atitudes: a vivência da caridade e a humildade no serviço. Na verdade, São Paulo convida-nos à mesma «caridade», à mesma «harmonia», procurando cada um trabalhar não em proveito pessoal, por vaidade ou egoísmo, mas sim procurando o interesse de todos. Prouvera a Deus que consigamos este desígnio e o saibamos assumir na vivência comunitária.


1. Análise da realidade Pastoral

1.1. Um mundo em mudança.

Vivemos num mundo marcado por uma mudança célere: mudança de paradigmas sociais, institucionais e, particularmente, mentais. O momento actual, que os pensadores chamam de pós-modernidade, caracteriza-se, no dizer de Lipovetsky, por uma cultura em que são exacerbadas algumas características, como o individualismo, o consumismo e uma ética hedonista.[2] A cultura hodierna, particularmente dos mais novos, não se baseia já nos princípios definidos pelos quadros mentais que até aqui orientaram a nossa vivência pessoal, familiar e social. Efectivamente, as mudanças sociais e mentais são um desafio à nossa capacidade de escuta, de acolhimento e de diálogo. Mas, precisamente porque esvaziadas de algumas dimensões essenciais à realização da pessoa humana, também elas são um desafio claro à nossa capacidade de testemunho dos valores que assumimos como norteadores das nossas vivências pessoais e comunitárias.
De um modo especial, neste «tempo novo», temos de saber adaptar as nossas linguagens e espaços de reflexão, de modo a estabelecer um profícuo encontro com o outro a quem nos queremos dirigir, procurando-o noutras fronteiras que não apenas as dos nosso espaços paroquiais ou celebrativos.

1.2. Uma Igreja assente no princípio da manutenção de serviços.

Muito facilmente satisfazemo-nos, nós cristãos, com a oferta dos serviços habitualmente pedidos à comunidade – catequese, liturgia e alguma acção de assistência. As nossas comunidades são ainda hoje espaços preferencialmente de «espera», mais do que de «procura». Como refere o Plano Diocesano de Pastoral, para o próximo triénio, criamos uma tendência para «uma pastoral de recuperação, um esforço de manutenção», uma «ambição centrada em nós próprios, na comunidade que somos»[3], em vez de uma verdadeira acção evangelizadora.

1.3. A urgência da Missão.

É urgente que mudemos de atitude e que nos abramos à missão primeira da Igreja: Evangelizar! É neste sentido que Jesus Cristo nos interpela, ao afirmar hoje, como ontem: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura” (Mc. 16, 15).
Esta acção missionária não é apenas um mandato dado a alguns, mas sim a todos nós; não apenas para o anúncio nos espaços longínquos, mas naqueles que constituem o lugar do nosso viver e agir – o espaço das nossas vivências e relações interpessoais. Hoje, os grandes centros a evangelizar são aqueles que constituem os espaços das nossas comunidades.
É também neste sentido que nos orienta o novo Plano Diocesano de Pastoral, quando afirma: «o quadro de uma Igreja aberta ao mundo é o horizonte do nosso Plano Pastoral»; ou ainda, «cada baptizado deve ser a continuação e encarnação de Jesus Salvador junto dos seus irmãos».[4]
Neste sentido, a nível local, e em sintonia com toda a Diocese, havemos de fazer as opções que melhor respondam às verdadeiras necessidades das nossas comunidades. E primeira delas é mesmo a reenvangelização daqueles que nunca chegaram a ser verdadeiramente evangelizados, ou daqueles que desconhecem o Evangelho libertador de Jesus Cristo. Esta é tarefa cimeira que se propõe a cada um de nós, conscientes de que «não é verdadeiramente cristão quem não for apóstolo»[5], como refere também o mesmo Plano Diocesano.
Além do que fica exposto, teremos todos de assumir a consciência clara de que a missão da Igreja é tarefa de todos, cada um segundo a sua parte. A participação na missão da Igreja não depende de uma simples escolha ou aceitação dos seus pastores, mas deriva, sim, de uma comum condição de baptizados. Mais ainda: havemos de suplantar uma visão clericalizada da missão da Igreja. O padre exercerá o seu ministério em articulação com todos os outros ministérios ordenados e laicais. Tanto mais que não existe hoje para cada comunidade um padre disponível. Mas mesmo que houvesse, a Igreja só brilhará como verdadeira comunidade quando cada um assumir a missão a que é chamado pelo mesmo e único baptismo.

2. Igreja, Comunhão Ministerial

A Igreja é, primeiramente, um grande mistério de comunhão. Partindo da comunhão trinitária, onde se descobre, é comunhão de irmãos numa mesma caridade. É comunhão na linha da expressão de São Paulo, que tomamos como lema para este ano: «tende entre vós os mesmos sentimentos de quem está em Cristo Jesus» (Fl. 2, 5). É comunhão na medida em que, sendo um só corpo, é convidada a partilhar dons e bens, de modo a que o serviço e a atenção mútua de irmãos entre si se tornem uma realidade.[6]
Mas é também comunhão na missão. Isto é, comunhão ministerial! Neste sentido, «o Espírito derramado sobre todos os cristãos no sacramento do baptismo, suscita diferentes estados de vida, múltiplas formas de serviço, diversas maneiras de realizar a comum pertença á Igreja».[7] Todos somos chamados a realizar a mesma e única missão da Igreja, cada um na parte que lhe pertence, segundo a sua própria vocação.
Ao sacerdote caberá, à imagem do Bom Pastor, apascentar o rebanho, anunciando a Palavra de Deus, dispensando a sua graça, mediante os sacramentos e cuidando de todos com verdadeira solicitude pastoral. Cabe-lhe ainda governar a Igreja, em comunhão íntima com o Pastor Diocesano, de modo a que a sua missão expresse a única missão de toda a Igreja de que ele, localmente, se tornará primeiro responsável.
Aos leigos pertence, primeiramente, uma missão secular: inseridos nas realidades temporais, ou terrenas, são chamados a construir aí o Reino de Deus, mediante o testemunho da sua fé no mundo diverso da família, do trabalho, das realidades sociais, políticas, económicas ou culturais. (cf. AA. 7).
Mas essa missão secular não exclui a corresponsabilidade em toda a missão da Igreja. Bem pelo contrário: pela sua vocação própria, são chamados a participar em toda a vida da comunidade, seja na sua missão evangelizadora, litúrgica, da caridade ou ainda da administração.
Sem dúvida, que ambos os planos se hão-de articular: num primeiro momento, havemos de assumir o grande desígnio do Plano Diocesano de Pastoral para o próximo triénio: «Ajudar todo o cristão a sentir que a prática da sua fé e o seu amor a Cristo exigem que ele seja um apóstolo»[8] no meio do mundo; mas igualmente, levar a que cada um, segundo os seus carismas, sirva a sua comunidade, de modo a que ela realize integralmente toda a missão da Igreja.
Necessitamos, assim, de incrementar uma maior disponibilidade de todos para os diversos ministérios e serviços de que a comunidade paroquial necessita. Só neste sentido teremos comunidades mais participadas, dinâmicas e empenhadas.
Como forma de assumir conjuntamente a missão iremos valorizar ou renovar os Conselhos Pastorais, os Conselhos Económicos e os diversos Secretariados ou Serviços de Coordenação (Catequese, Liturgia, Acção Sócio-Caritativa, Movimentos, etc.)

3. Propostas da Igreja para este ano

3.1. Igreja Universal

A nível global, a Igreja propõe-nos, para este ano, a vivência do Ano Paulino, na celebração dos dois mil anos do nascimento de São Paulo. Essencialmente, o convite é o de caminharmos com São Paulo no seu ardor de entrega a Cristo e à missão evangelizadora. Para tal, propõe-se a caminhada definida pela Conferência Episcopal Portuguesa, particularmente a publicação Um Ano a Caminhar com São Paulo. Bom seria que a grande maioria dos cristãos aproveitasse este conjunto de catequeses para caminhar em grupos (maiores ou menores; já constituídos ou espontâneos), em família, em grupos de famílias, ou mesmo numa caminhada pessoal. Daremos destaque às catequeses Paulinas nos tempos litúrgicos que antecedem as grandes festas, como são o Advento e a Quaresma. Bem gostaria que as publicações a elaborar para estes tempos contemplassem, neste ano, muito destas catequeses Paulinas.
Mas não ficaremos só por aqui: a Diocese irá, por certo, promover outras actividades a que nos associaremos. De um modo especial, propomos aqui um conjunto de conferências sobre São Paulo que irão decorrer no Instituto Universitário Justiça e Paz, sobre vários temas ligados ao ano Paulino.
Várias são as publicações que têm vindo a lume sobre a pessoa e missão de Paulo. Bom seria que no espaço das comunidades encontrássemos meios de partilha sobre leituras feitas e propostas de leitura a fazer.

3.2. Igreja Diocesana

Para este Ano Pastoral, a Diocese propõe-nos como grande objectivo: «dar prioridade à formação de leigos, uma formação em ordem à acção, o que supõe fazermos neste primeiro ano uma procura e os necessários contactos com leigos que se nos revelem bons militantes, capazes de contactar e trazer outros»[9], tendo em atenção as seguintes áreas: Catequese (de infância e adultos), família, jovens e vocações.[10]
Esforçar-nos-emos, por certo, em corresponder a este grande objectivo, responsabilizando alguns leigos por estas diversas áreas, esperando, posteriormente, as sugestões de formação a nível diocesano.

3.3. Propostas de âmbito Paroquial

A nível paroquial, o pároco propõe que se dê destaque às seguintes áreas: órgãos de corresponsabilidade, na linha dos já enunciados (Conselhos Pastorais e Económicos; Secretariados); Catequese (de infância e de adultos); e Família. Como elemento transversal, a dinamização vocacional.
O trabalho dos Conselhos necessita de continuar a ser incrementado. Assim, os Conselhos Pastorais deverão assumir a sua missão específica como órgãos de corresponsabilidade. No Luso há que incrementar a sua a acção; na Pampilhosa, iremos proceder à sua reorganização.
Os Conselhos Económicos irão prosseguir o seu trabalho, uma vez que o seu funcionamento satisfaz às necessidades das Comunidades Paroquiais.
Ao nível da Catequese, teremos como preocupação uma maior corresponsabilidade na acção evangelizadora, uma preocupação acrescida na formação de catequistas e uma maior responsabilização dos Secretariados Paroquiais. Além disto, como nos propõe o Plano Diocesano de Pastoral, teremos de cultivar uma particular solicitude no sentido de chamar para o conhecimento e a vivência do Evangelho crianças e jovens que já não vêem trazidos pela família»[11].
Na Catequese de Adultos, procuraremos definir uma caminhada sistemática a propor às Comunidades e seleccionaremos animadores leigos que possam orientar esta formação. Na Pampilhosa continuaremos o trabalho já em curso e no Luso procuraremos criar as bases necessárias para a dinamização deste serviço evangelizador.
Ao nível da Família, na linha das primeiras reuniões já realizadas, procuraremos dar continuidade à formação da equipa já «parcialmente» formada, investindo, posteriormente, em três áreas de acção: preparação para o matrimónio, preparação para o baptismo (correspondendo estas reuniões aos primeiros encontros com os casais) e acompanhamento local destes casais mais novos.
A pastoral vocacional deverá estar presente em todas as dimensões da vida paroquial: catequese, acção juvenil, dinamização de grupos de acólitos, grupos de oração, grupos corais, escuteiros, movimentos, etc. Este tem de ser um empenhamento contínuo e constante de todos os organismos, serviços e acções comunitárias.

A dinamização da Catequese, como já iniciado, pese embora a acção própria dos Secretariados Paroquiais, terá uma dinâmica cada vez mais interparoquial.

A Pastoral familiar terá uma dinâmica arciprestal ou, na sua impossibilidade, também ela interparoquial. A participação para o baptismo faz-se já a nível arciprestal. Para aí deverá tender também a preparação para o matrimónio. O serviço de acompanhamento de casais poderá fazer-se a nível paroquial ou interparoquial, de acordo com os moldes de trabalho a definir pela equipa já formada.

A passos largos temos de avançar para um trabalho de coordenação arciprestal. Mesmo que ele não venha a acontecer no curto prazo, impor-se-á a médio prazo. Em tudo procuraremos criar a disponibilidade e orientarmo-nos nesse sentido, sem se descurar os legítimos âmbitos de intervenção paroquial.

A Pastoral Juvenil continuará com a sua dinâmica própria, seja no Luso, com a AJCL, seja na Pampilhosa, com os Escuteiros, a J.OC. e o grupo de Jovens M.U.R.F. Todavia, de acordo com as necessidades destes grupos, inserir-se-ão neste programa os objectivos que entenderem definir para este ano. Todos nós, comunidade cristã, cuidaremos de apoiar quanto nos for possível a dinâmica da Pastoral Juvenil nas nossas paróquias.

A acção Sócio-Caritativa continuará, igualmente, o seu trabalho específico. No Luso, continuará na linha do trabalho realizado até agora, sempre atenta às novas necessidades com que nos deparamos. Na Pampilhosa, o grupo está já em formação, processo em que irá continuar, fazendo, ao mesmo tempo, o levantamento das realidades mais prementes, a exigirem resposta no seio da comunidade paroquial. Convém recordar que este serviço não é exclusivo destes grupos. Eles existem para dinamizar a partilha e colaboração de toda a comunidade na resposta às situações de pobreza ou qualquer outra forma de carência que existam nas nossas comunidades.

4. Organização / Dinamização dos diversos serviços Comunitários

Na linha do que já foi referido, continuaremos a dinamizar os seguintes serviços paroquiais, procurando responsabilizar alguns leigos em cada área de acção:

. Secretariados de Catequese
. Secretariados / Coordenação da Liturgia (Ministérios, Cantores,
leitores)
. Animação e coordenação dos Grupos de Acção Sócio-Caritativa.
. Animação e coordenação da pastoral Familiar.
. Animação e coordenação da pastoral Juvenil.

. Movimentos


CONCLUSÃO:

O facto de nos centrarmos essencialmente na organização paroquial não deve entender-se como contradição do que se afirmou inicialmente. A paróquia deve surgir como comunidade organizada, dinâmica e servidora, mas nunca fechada sobre si mesma. A Igreja existe para o mundo; existe para ser enviada. Em todas as acções paroquiais, devemos procurar equacionar este objectivo primeiro: como Evangelizar hoje aqueles que convivem connosco no dia a dia? As estruturas paroquiais tão pouco se devem entender como dirigidas exclusivamente aos que já participam na vivência comunitária. Devemos ir ao encontro, convidar e acolher todos aqueles que queiram escutar, celebrar e viver o grande dom de Deus - o Seu Amor. Neste sentido, as estruturas paroquiais assumem uma dinâmica de serviço a todos e não apenas àqueles que nela habitualmente se reúnem.

Que a Virgem Mãe, que tão bem cantou a misericórdia de Deus no seu Magnificat, ao afirmar: «A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem» (Lc. 1, 50), nos ensine a cantar a mesma alegria de nos sentirmos chamados para a Missão que o Seu Filho – o Verbo da Vida – coloca nas nossas mãos, nos nossos lábios e, essencialmente, nas nossas acções, constituindo-nos testemunhas do Seu Nome.

Pampilhosa, 04 de Outubro de 2008


Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho

Pároco de Luso e Pampilhosa



[1] Cf. OLIVEIRA, D. Anacleto de, Um Ano a Caminhar com São Paulo, Coimbra, Gráfica de Coimbra 2, 2008. pp. 132 – 134 (Tema 39).
[2] Cf. Lipovetsky, Voc. Pós-modernidade in www.wikipedia.org
[3] DIOCESE DE COIMBRA, Plano Diocesano de Pastoral 2008 – 2011, p. 3.
[4] DIOCESE DE COIMBRA, Plano Diocesano de Pastoral 2008 – 2011, p. 3.
[5] Ibidem, p. 3.
[6]Cf. INSTITUTO NACIONAL DE TEOLOGIA À DISTÂNCIA, Igreja e Sacramentos – Mensagem Cristã III, Madrid, 2000, p. 25.
[7] INSTITUTO NACIONAL DE TEOLOGIA À DISTÂNCIA, o.c., p. 34.
[8] DIOCESE DE COIMBRA, Plano Diocesano de Pastoral 2008 – 2011, p. 4.
[9] Circular do Bispo Diocesano dirigidas aos Sacerdotes da Diocese de Coimbra, datada de 15 de Junho de 2008.
[10] Ibidem.
[11] DIOCESE DE COIMBRA, Plano Diocesano de Pastoral 2008 – 2011, p. 5.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Rectificação.

Olá. Foi necessário rever o blog, criando uma conta para as paróquias. Lamentamos o inconveniente.