1. A Diocese de Coimbra vai acolher o seu novo Pastor, que lhe é enviado como sucessor dos Apóstolos.
Depois de receber em Fátima, no próximo dia 3 de Julho, o ministério episcopal, último grau do Sacramento da Ordem, o Sr. D. Virgílio do Nascimento Antunes entra na igreja sua sede e começa a conduzir a Diocese no domingo, dia 10 de Julho de 2011.
2. Todos os filhos de Deus, que pelo Baptismo constituem esta Igreja particular, hão-de viver o acontecimento com sentimentos de alegria e um olhar de fé.
Assim, mais do que considerarem os títulos e dotes humanos do escolhido, a quem desejam longos anos de vida sacerdotal e as maiores bênçãos de Deus, querem agradecer ao Senhor da Messe a riqueza do ministério episcopal, deixado aos Apóstolos como fonte de luz e de graça, que ao longo de vinte séculos permanece vivo na Igreja.
3. Afirma o Concílio II do Vaticano: “Os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, a missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens se salvem pela fé” (LG 24).
E mais adiante: “Revestido da plenitude do Sacramento da Ordem, o Bispo é o administrador da graça do supremo sacerdócio, principalmente na Eucaristia, que ele mesmo oferece ou providência para que seja oferecido” (LG 26).
Com tais afirmações somos alertados para entender que, se Cristo é a Verdade e a nascente da graça, o Bispo é o canal primordial para que elas corram na Igreja diocesana.
Com esse intuito deve o Bispo ser pastor, cuidando de se rodear de outros, principalmente presbíteros e diáconos, mas também fiéis leigos, que o tornem presente pela colaboração que lhes é confiada.
E tudo há-de ser realizado na unidade da caridade, tarefa primordial do pastor: “Cada um dos Bispos é princípio e fundamento visível da unidade nas suas respectivas Igrejas” (LG. 23). Cuidando sempre desta unidade, procura o “Pai de família” orientar para a convergência dos objectivos comuns a variedade e riqueza dos ministérios e carismas: religiosos, leigos consagrados, paróquias, associações, movimentos apostólicos…
Em tudo quanto faz não pode o Bispo ceder à tentação de se isolar, entregue apenas aos cuidados do seu rebanho. Antes de mais, ele é membro do colégio episcopal. Por isso lembra o Concílio: “Enquanto membros do colégio episcopal e legítimos sucessores dos Apóstolos, (os Bispos) estão obrigados, por instituição e preceito de Cristo, à solicitude sobre toda a Igreja, a qual, embora não se exerça por um acto de jurisdição, concorre, contudo, grandemente para o bem da Igreja universal” (LG 23). Que os diocesanos de Coimbra compreendam a importância basilar desta integração do seu Bispo no Colégio Episcopal, presidido pelo sucessor de Pedro, como laço fundamental, a par do Credo e dos Sacramentos, que os une a toda a Igreja de Cristo.
4. Há mil e quinhentos anos que a sucessão apostólica é assegurada nas terras de Conímbriga. Desde o primeiro nome conhecido (Lucêncio, no Séc. VI), uma sucessão de pastores, quantos deles bem ilustres e zelosos e outros perseguidos, garantem a fidelidade à Igreja de Jesus. Que isto seja novo motivo de acção de graças nesta data de regozijo.
5. O Bispo preside, em nome de Cristo, a um povo que é todo Ele povo participante da missão de Jesus, Rei, Profeta e Sacerdote. Por isso o Pastor Diocesano confia na generosa entrega dos seus irmãos, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos, ao trabalho da construção do Reino na sociedade em que vivem, onde são luz e sal.
Que a vinda de um novo pastor desperte em todos os diocesanos de Coimbra este seu dever e compromisso apostólico, exercido em comunhão de fé e amor com seus irmãos.
Seja esta uma especial ocasião para rogarmos ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Messe, a fim de que o Sr. Dom Virgílio Antunes veja no Presbitério que o rodeará, em número crescente, os colaboradores mais directos de que tanto vai necessitar.
Que a Mãe de Jesus, de cujo bendito Santuário de Fátima recebemos este Pastor, o envolva no seu manto maternal e brilhe sobre ele e sobre todos nós como Estrela da Manhã. E que Santo Agostinho, nosso Padroeiro, o acompanhe e assista ao longo de muitos anos.
+ Albino Mamede Cleto
Administrador Apostólico
Depois de receber em Fátima, no próximo dia 3 de Julho, o ministério episcopal, último grau do Sacramento da Ordem, o Sr. D. Virgílio do Nascimento Antunes entra na igreja sua sede e começa a conduzir a Diocese no domingo, dia 10 de Julho de 2011.
2. Todos os filhos de Deus, que pelo Baptismo constituem esta Igreja particular, hão-de viver o acontecimento com sentimentos de alegria e um olhar de fé.
Assim, mais do que considerarem os títulos e dotes humanos do escolhido, a quem desejam longos anos de vida sacerdotal e as maiores bênçãos de Deus, querem agradecer ao Senhor da Messe a riqueza do ministério episcopal, deixado aos Apóstolos como fonte de luz e de graça, que ao longo de vinte séculos permanece vivo na Igreja.
3. Afirma o Concílio II do Vaticano: “Os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, a missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens se salvem pela fé” (LG 24).
E mais adiante: “Revestido da plenitude do Sacramento da Ordem, o Bispo é o administrador da graça do supremo sacerdócio, principalmente na Eucaristia, que ele mesmo oferece ou providência para que seja oferecido” (LG 26).
Com tais afirmações somos alertados para entender que, se Cristo é a Verdade e a nascente da graça, o Bispo é o canal primordial para que elas corram na Igreja diocesana.
Com esse intuito deve o Bispo ser pastor, cuidando de se rodear de outros, principalmente presbíteros e diáconos, mas também fiéis leigos, que o tornem presente pela colaboração que lhes é confiada.
E tudo há-de ser realizado na unidade da caridade, tarefa primordial do pastor: “Cada um dos Bispos é princípio e fundamento visível da unidade nas suas respectivas Igrejas” (LG. 23). Cuidando sempre desta unidade, procura o “Pai de família” orientar para a convergência dos objectivos comuns a variedade e riqueza dos ministérios e carismas: religiosos, leigos consagrados, paróquias, associações, movimentos apostólicos…
Em tudo quanto faz não pode o Bispo ceder à tentação de se isolar, entregue apenas aos cuidados do seu rebanho. Antes de mais, ele é membro do colégio episcopal. Por isso lembra o Concílio: “Enquanto membros do colégio episcopal e legítimos sucessores dos Apóstolos, (os Bispos) estão obrigados, por instituição e preceito de Cristo, à solicitude sobre toda a Igreja, a qual, embora não se exerça por um acto de jurisdição, concorre, contudo, grandemente para o bem da Igreja universal” (LG 23). Que os diocesanos de Coimbra compreendam a importância basilar desta integração do seu Bispo no Colégio Episcopal, presidido pelo sucessor de Pedro, como laço fundamental, a par do Credo e dos Sacramentos, que os une a toda a Igreja de Cristo.
4. Há mil e quinhentos anos que a sucessão apostólica é assegurada nas terras de Conímbriga. Desde o primeiro nome conhecido (Lucêncio, no Séc. VI), uma sucessão de pastores, quantos deles bem ilustres e zelosos e outros perseguidos, garantem a fidelidade à Igreja de Jesus. Que isto seja novo motivo de acção de graças nesta data de regozijo.
5. O Bispo preside, em nome de Cristo, a um povo que é todo Ele povo participante da missão de Jesus, Rei, Profeta e Sacerdote. Por isso o Pastor Diocesano confia na generosa entrega dos seus irmãos, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos, ao trabalho da construção do Reino na sociedade em que vivem, onde são luz e sal.
Que a vinda de um novo pastor desperte em todos os diocesanos de Coimbra este seu dever e compromisso apostólico, exercido em comunhão de fé e amor com seus irmãos.
Seja esta uma especial ocasião para rogarmos ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Messe, a fim de que o Sr. Dom Virgílio Antunes veja no Presbitério que o rodeará, em número crescente, os colaboradores mais directos de que tanto vai necessitar.
Que a Mãe de Jesus, de cujo bendito Santuário de Fátima recebemos este Pastor, o envolva no seu manto maternal e brilhe sobre ele e sobre todos nós como Estrela da Manhã. E que Santo Agostinho, nosso Padroeiro, o acompanhe e assista ao longo de muitos anos.
+ Albino Mamede Cleto
Administrador Apostólico
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