quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Mistério de Natal!...

O Natal coloca-nos, uma vez mais – embora sempre de forma nova – diante do Mistério do Amor de Deus pelos homens. Na verdade, Deus não nos oferece a participação da Sua Divindade de forma distante, mas assume participar da nossa humanidade, tornando-se um de nós na pessoa do Filho, para nos elevar à condição divina. O nosso Deus é, efectivamente, um Deus profundamente comprometido connosco e com a nossa história. Salva-nos a partir do seio dos nossos condicionalismos – faz-se limite connosco para nos transfigurar consigo.
Assim sendo, duas atitudes se nos impõem, enquanto cristãos: a abertura à presença viva de Deus na nossa história pessoal e comunitária; e um compromisso novo com a humanidade redimida por Jesus Cristo feito carne. Em certo sentido, uma revalorização do Amor a Deus e do Amor ao próximo – coordenadas fundamentais do nosso agir de cristãos.
Num tempo em que o homem parece esquecer Deus, embora d’Ele careça como princípio e fim da sua existência, torna-se urgente regressar à comunhão de amor com Aquele que em Si nos oferece a vida plena. É uma necessidade do homem e não de Deus. Sob pena de o próprio homem se sentir solitário, desorientado, sem esperança e sem sentido para a vida que, por si, compreende já – quantas vezes – tanta desilusão, tanta solidão e tão profundos questionamentos. É o homem que necessita de contemplar o rosto de Deus para se redescobrir a si mesmo e as energias que dão futuro à sua vida, para redescobrir a esperança que plenifica a sua existência. Deus não força esta abertura; reclama-a apenas por amor ao próprio homem, para que este acolha o dom da vida que Aquele lhe oferece. Em tempo de Natal, o convite é a redescobrir o rosto de Deus e a deixarmo-nos contagiar pela vida que vem até nós! Isso pressupõe uma renovada abertura de coração para que o dom se nos comunique e em nós frutifique.
De igual forma, o tempo de Natal convida-nos a redescobrir o valor da vida humana, o seu sentido mais profundo – a sua dignidade – e o valor da comunhão entre os homens. Deus, em Jesus Cristo, compartilha connosco a existência humana para nos abrir à compreensão profunda do valor do outro, que jamais nos poderá ser indiferente. Assim sendo, as alegrias e esperanças, as inquietações e sucessos, as amarguras e as felicidades dos demais, numa vivência de verdadeira comunhão, hão-de ser também as nossas alegrias e as nossas esperanças, as nossas inquietações e os nossos sucessos. Mais ainda, o outro – como sugere Bento XVI, na sua Encíclica Sacramento de Caridade – há-de ser amado por nós com um coração semelhante ao de Deus. Ora, se Deus assume uma profunda compaixão pela nossa humanidade, como não havemos de assumir a mesma compaixão pelo destino dos nossos irmãos? Só assim o Evangelho se incarna na história humana e nos tornamos verdadeiros discípulos de Cristo. Não apenas na forma, mas no conteúdo! Jesus Cristo é dom e modelo. E é neste duplo sentido que havemos de O acolher.
Em tempo de Natal, propício para uma maior solidariedade com o outro, o cristão sente, mais vivamente, esta urgência da caridade! Que não se resume a este tempo, mas que se há-de prolongar por todos os tempos e contextos diversos.
Com este duplo desafio, que me imponho e vos proponho, quero desejar a todos um Santo Natal. Que signifique um verdadeiro nascimento de Cristo na vida e história de cada um e a redescoberta da humanidade nova que Ele mesmo – o Senhor feito Carne – inaugurou!

Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Estandarte de Natal!


Está à venda, nalgumas Paróquias, o Estandarte de Natal, com o Menino Jesus sobre fundo bordeaux. Visa este estandarte, a colocar em janelas e varandas, lembrar o acontecimento central do Natal - o Nascimento de Jesus! Em Coimbra, estão à venda na nova Paróquia de São João Baptista. O preço é de 15,00 €. Um outro modo de, publicamente, lembrar o sentido do Natal.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pastoral Familiar - Palestra


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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SEMANA DOS SEMINÁRIOS!


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terça-feira, 3 de novembro de 2009

PROGRAMA PASTORAL 2009 / 2010

PARÓQUIAS de LUSO e PAMPILHOSA


PROGRAMA PASTORAL
2009 / 2010

Em sintonia com o Programa Diocesano, que estabelece o princípio de «que cada paróquia, cada arciprestado, cada unidade pastoral (…) deve iniciar o ano pastoral tendo definido os objectivos que procura atingir» (PD., p. 7); e atendendo àquela que começa a ser já a nossa prática de acção, definimos os seguintes conteúdos, bem como os respectivos objectivos, destinatários e estratégias:

ESTRATÉGIAS GLOBAIS
• Dar continuidade às áreas prioritárias definidas pelo Plano Pastoral;
• Articular os vários programas sectoriais (grupos e movimentos de cada paróquia)

CONTEÚDOS DA PROGRAMAÇÃO PASTORAL:


A) • “Trazer à Comunidade novos «animadores» que rejuvenesçam o nosso dinamismo pastoral” (PD., p. 9) – Grande objectivo Diocesano que importa levar à prática nas Paróquias.
• “Acção intensiva destes animadores e de toda a Diocese, chamando outros à fé” (PD., p. 9) – Princípio definido em articulação com o primeiro.
• “Continuação da formação dos que se comprometeram na realização do Plano” (PD., p. 10) – princípio que visa o compromisso dos cristãos já envolvidos e na sua contínua formação.

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Fazer formação em pequeno grupos, privilegiando os grupos já organizados.
• Convidar novos elementos a integrarem os grupos ou movimentos paroquiais (privilegiar a relação pessoal e de proximidade nesse convite).
• Privilegiar o dinamismo missionário nas comunidades paroquiais.

DESTINATÁRIOS:
• Toda a comunidade, na diversidade de grupos, movimentos e serviços
• Comunidade paroquial (atendendo a quem, sendo baptizado, não participa assiduamente na vida da comunidade)
• Cada cristão, no seu meio familiar, de trabalho e demais convivência

ESTRATÉGIAS:
• Formação nos grupos.
• Convite pessoal a dirigir a alguns elementos da comunidade.
• Acompanhamento e motivação dos cristãos no seu empenhamento missionário.

B)Catequese

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Responsabilizar os secretariados pela coordenação do serviço da catequese.
• Formar intelectual, espiritual, doutrinal e pedagogicamente as catequistas das comunidades paroquiais.
• Envolver os pais das crianças em catequese na participação mais activa na vida da comunidade paroquial.
• Continuar a partilha interparoquial entre secretariados de catequese.
• Dinamizar a Catequese de Adultos nas duas Paróquias.

DESTINATÁRIOS:
• Secretariados Paroquiais de Catequese
• Catequistas da Paróquias
• Famílias cristãs e outras sem prática cristã
• Crianças e jovens em idade de catequese
• Adultos em formação cristã

ESTRATÉGIAS:
• Responsabilização da coordenação da Catequese.
• Programação de dois tempos fortes de reflexão (Advento e Quaresma).
• Informação aos pais sobre os objectivos da Catequese.
• Organização do grupo de Catequese de Adultos no Luso.


C) • Pastoral Familiar

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Reorganizar a equipa da pastoral familiar.
• Promover a formação doutrinal da equipa de casais.
• Preparar os casais de noivos para o matrimónio.
• Acompanhar os casais novos nos seus primeiros anos de matrimónio.
• Preparar pais e padrinhos para os baptismos das crianças.

DESTINATÁRIOS:
• Casais que integram a Equipa da Pastoral Familiar
• Noivos
• Casais que pedem o baptismo dos seus filhos
• Famílias recentemente formadas (casais novos)

ESTRATÉGIAS:
• Reorganização da equipa de casais.
• Encontros de formação em ordem ao aprofundamento das temáticas da família.
• Promoção e dinamização dos Encontros de Preparação para o Matrimónio (EPM).
• Organização de um encontro paroquial de casais novos.
• Celebração do aniversário de matrimónio de alguns casais novos.
• Continuação dos Encontros de Preparação para o Baptismo (EPB).

D) • Pastoral Juvenil

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Valorizar a caminhada em curso dos grupos juvenis existentes.
• Fomentar a formação espiritual e o compromisso cristão dos jovens.
• Incentivar os jovens a uma participação mais activa na vida das comunidades paroquiais.
• Integrar progressivamente os jovens mais velhos noutras comunidades paroquiais.

DESTINATÁRIOS:
• Grupo de Jovens (AJCL , Escuteiros, J.O.C. e L.O.C.)
• Outros grupos
• Outros jovens

ESTRATÉGIAS:
• Acompanhamento das actividades em curso e já programadas.
• Propostas de formação espiritual e humana.
• Intercâmbio de ideias e experiências entre grupos juvenis.
• Convite aos jovens para o desempenho de algumas tarefas na comunidade cristã.
• Acolhimento de novas formas de expressão e comunicação dos conteúdos da fé.


E) • Vocações de Consagração

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Divulgar diversas opções de vida (vocações) às crianças em catequese.
• Visitar um dos espaços definidos pela Diocese para a peregrinação, no âmbito do Ano Sacerdotal.
• Valorizar e celebrar a 1ª quinta-feira de cada mês com exposição do Santíssimo e Adoração.

DESTINATÁRIOS:
• Crianças e jovens da Catequese
• Comunidade Paroquial ou alguns dos seus grupos
• Comunidade cristã (ministros extraordinários da comunhão e diversos grupos)

ESTRATÉGIAS:
• Aprofundamento das diversas vocações em contexto de sessões de catequese.
• Organização de grupos que desejem peregrinar a um dos Santuários definidos pela diocese.
• Exposição do Santíssimo e Adoração.

F) • Comunicação social

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Divulgar os meios de comunicação ao nosso dispor (Sítios da Igreja na internet – Agência Ecclesia, Amicor, blogues das paróquias).
• Dinamizar as assinaturas dos jornais diocesanos (Correio de Coimbra e Amigo do Povo) e dos jornais locais.
• Valorizar o jornal paroquial, a nível de conteúdos e de formação.

DESTINATÁRIOS:
• Comunidade paroquial
• Principais intervenientes na elaboração do Jornal da Paróquia e na dinamização dos blogues

ESTRATÉGIAS:
• Elaboração e distribuição de folheto informativo dos meios de comunicação ao dispor das Paróquias.
• Convite à assinatura dos meios de comunicação da Diocese e da Paróquia
• Manutenção e dinamização dos blogues da Paróquia.


G) • Grupos / Serviços / Movimentos Paroquiais

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Constituir animadores em cada grupo ou movimento (cf. conteúdo a);
• Incrementar o dinamismo dos grupos, movimentos, secretariados, etc. (leitores, acólitos, GASC, órgãos de co-responsabilidade…)

DESTINATÁRIOS:
• Movimentos e grupos
• Comunidade cristã (novos elementos a integrar estes grupos)

ESTRATÉGIAS E MEIOS:
• Responsabilização dos vários animadores dos diversos grupos.
• Constituição de um animador para cada grupo.
• Dinamização de novos grupos a constituir.

H) • Ano Sacerdotal

OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
• Articular com os diversos conteúdos do Plano Pastoral (catequese, família, vocações, comunicação social).
• Instituir a 1ª quinta feira do mês como dia sacerdotal.

DESTINATÁRIOS:
• Comunidade cristã
• Ministros extraordinários da comunhão
• Catequistas
• Diversos grupos

ESTRATÉGIAS:
• Implementação da responsabilidade dos vários grupos na animação das celebrações da 1ª quinta-feira do mês.
• Agendamento da participação dos vários grupos na referida animação.


AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PROGRAMAÇÃO PASTORAL:

• Reuniões do Plenário do Conselho Pastoral.
• Reuniões da Comissão Permanente do CPP.
• Balanços trimestrais dos diversos grupos sobre a concretização do Plano.



SIGLAS:

AJCL – Associação Jovens Cristão do Luso
CPP – Conselho Pastoral Paroquial
GASC – Grupo de Acção Sócio-Caritativa
PD. – Programa Diocesano 2009 /2010

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A MISSÃO NA ACÇÃO PASTORAL!

O mês de Outubro é, tradicionalmente, conhecido como o mês das Missões. Tal designação advém do facto de se convidar a Igreja a olhar com uma atenção maior – na sua oração e acção – para a Missão Ad Gentes; isto é, para a missão a realizar noutros Continentes.
Todavia, a Missão é tarefa de toda a Igreja, em todo o tempo e em todo o espaço! Recordemos o que nos diz o Mestre: «Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt. 28, 19). Efectivamente, como já, noutras ocasiões, pudemos observar, a Missão é tarefa prioritária da Igreja. E tem de ser, por isso, uma realidade cimeira que devemos privilegiar em termos de vivência comunitária.
Acresce, ainda, que a Igreja Diocesana, de que somos parte, definiu como opção pastoral prioritária a vivência desta mesma realidade pastoral – a Missão! No Plano Pastoral está consignado que importa «Fazer de todo o cristão um apóstolo». Neste sentido, o Programa Pastoral da Diocese – que resulta do Plano trienal – define como objectivos para este ano pastoral «Trazer às comunidades novos “animadores” que rejuvenesçam o nosso dinamismo pastoral».
Ora, quer o Plano, quer o Programa, não foram elaborados a pensar na acção de apenas uns quantos – sejam eles Bispo, Sacerdotes ou apenas alguns Leigos –, mas, sim, a pensar na acção pastoral a desenvolver por todos. Assim sendo, tem de nos ficar obrigatoriamente a questão: como estou eu, em comunhão com a minha Igreja Diocesana, a realizar a missão que Cristo me confia? Não se pretende, entendamos, criar novas estruturas que respondam a este compromisso, como se esta acção necessitasse de novos organismos. Trata-se, sim, de mobilizar cada cristão e cada estrutura Paroquial – das que estão já organizadas, seja qual for a sua missão particular – no sentido de todos corresponderem a tal compromisso pastoral. Havemos, então, de nos questionar muito seriamente se estamos a ser fiéis a Cristo e à sua Igreja, visível em nós e presidida pelo pastor que o Senhor quis colocar à sua frente. Temos de ser evangelizadores e, consequentemente, de viver a Missão, a partir da nossa própria experiência pessoal – a vida familiar, laboral, de compromisso social, político, económico ou de qualquer outra natureza. Depois, a pertença a qualquer grupo da Paróquia, antes mesmo de objectivos particulares, há-de corresponder a este grande objectivo Diocesano. Cada grupo, ou organismo, realiza-o segundo o carisma que lhe é próprio, sem subverter a sua natureza, porquanto tal objectivo é transversal a toda a acção da Igreja.
Além disso, assume-se aqui, igualmente, a necessidade primeira do tempo e do espaço em que nos é dado viver – a urgência de uma nova Evangelização, como bem a definiu o Papa João Paulo II, de feliz memória. O tempo hodierno não se satisfaz com vivências meramente rituais, ainda que as reclame! Urge facultar aos nossos conterrâneos e contemporâneos razões para acreditar! Estamos nós conscientes desta urgência? Ou satisfazemo-nos com as respostas tradicionais que, em boa medida, configuram muito da nossa vivência comunitária? Não deixo, ainda, de ir mais longe nestes questionamentos: que futuro para a Missão na Paróquia? Que novos rasgos para a acção pastoral necessitamos de implementar? E com que empenhamento pessoal e colectivo? A Missão da Igreja é tarefa de todos! No início de um novo ano pastoral, que ninguém encontre desculpas para se recusar a abraçar a Missão que lhe cabe! A partilha e acção de todos é que tornarão viva – e mais a fiel a Cristo! – a tarefa que é de toda a Comunidade!


Pe. Carlos Alberto Godinho

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Programa Pastoral!

O Programa Pastoral para as Paróquias está ainda em fase de elaboração. Efectivamente, é preferível ser elaborado em conjunto pelo Pároco e pelos membros das Comissões Permanentes dos C.P.P. (como aconteceu na passada semana e vai acontecer nesta), do que isoladamente apenas por um. Todavia, os conteúdos a contemplar, no ano em curso, são os seguintes:

a) Escolha e formação de novos Animadores Paroquiais, segundo o que a seguir se define no Programa Pastoral da Diocese:
-“Trazer à Comunidade novos «animadores» que rejuvenesçam o nosso dinamismo pastoral” (PD., p. 9) – Grande objectivo Diocesano que importa levar à prática nas Paróquias.

- “Acção intensiva destes animadores e de toda a Diocese, chamando outros à fé” (PD., p. 9) – Princípio definido em articulação com o primeiro.

- “Continuação da formação dos que se comprometeram na realização do Plano” (PD., p. 10) – princípio que visa o compromisso dos cristãos já envolvidos e na sua contínua formação.

b) - Catequese

c) - Pastoral Familiar

d) - Pastoral Juvenil

e) - Vocações de Consagração

f) - Comunicação social
(para nós: divulgação dos meios ao nosso dispôr - Sitios da Igreja na Internet, como Agência Ecclesia, Amicor, Blogues das Páróquias; mas igualmente edições impressas, como Correio de Coimbra, Amigo do Povo, Jornais dos Movimentos e Folha Paroquial)

g) - Grupos / Serviços / Movimentos Paroquiais
Sendo várias as alíneas definidas - em comunhão com o Programa Diocesano - prioritária é a alinea a). Este conteúdo será transversal a todas as outras alíneas.
Brevemente esperamos publicar aqui o Programa completo. Entretanto, empenhemo-nos já na concretização dos conteúdos expostos.
O Pároco.
Sigla: PD - Programa Diocesano 2009/2010.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ano Pastoral 2009/2010 - Catequese


Estão já programadas algumas das actividades da Catequese, para o novo Ano Pastoral 2009/2010. Assim:


Início da Catequese:


- Luso: 26 de Setembro (1ºAno); 3 de Outubro (Outros Anos)

- Pampilhosa: 27 de Setembro


Festas de Catequese:


- Acolhimento: Luso - 7 de Novembro; Pampilhosa - 8 de Novembro

- Pai Nosso: Luso - 24 de Abril; Pampilhosa - 9 de Maio

- Eucaristia: Luso - 3 de Junho; Pampilhosa - 3 de Junho

- Bíblia: Luso - 20 de Fevereiro; Pampilhosa - 14 de Março

- Credo: Celebrada numa sessão de Catequese; Luso - 20 de Março; Pampilhosa - 17 de Abril

- Festa da Fé: Luso - 30 de Maio; Pampilhosa - 13 de Junho

- Bem-Aventuranças: Luso - 8 de Maio; Pampilhosa - 14 de Fevereiro

- Festa da Vida: Luso - 8 de Maio; Pampilhosa - 14 de Fevereiro

- Compromisso: Celebrado numa sessão de Catequese; Luso - a marcar; Pampilhosa - 22 de Maio

- Celebração da Confirmação: A marcar com o Senhor Vigário Episcopal.


Convívios de Catequese:


- 5 de Dezembro - Jantar de Catequistas na Pampilhosa;

- 18 de Junho - Jantar de Encerramento e reunião de Catequistas, na Pampilhosa;

- 22 de Maio - Convívio e Lanche de Catequistas no Buçaco - organizado pelo SPC de Luso


Formação:


- 28 de Novembro - "Ser Catequista Hoje", na Pampilhosa (Formaçao de Advento);

- 20 de Fevereiro - "Viver como Cristão", na Pampilhosa (Formação de Quaresma);


Celebrações da Palavra para a Catequese:


- 28 de Novembro - Luso (Celebração de Advento);

- 19 de Dezembro - Luso (Celebração de Natal);

- 13 de Fevereiro - Luso (Celebração da Quaresma);

- 27 de Março - Luso (Celebração da Páscoa).


OBS. Estas celebrações serão preparadas e dinamizadas pelo conjunto dos Catequistas, sob orientação do SPC.


Reuniões de Pais:


- 16 de Outubro - Pampilhosa;

- 7 de Maio - Pampilhosa;

- 3 de Outubro - Luso

- 18 de Maio - Luso


OBS. Faltam ainda marcar algumas reuniões de pais no Luso.


Peregrinação da Catequese a Fátima: 29 de Maio (organização do SPC de Pampilhosa).


Catequese de Adultos:


- 1º Encontro na Pampilhosa - 10 de Novembro;

- 1º Encontro no Luso - 11 de Novembro


Catequista de Adultos: Gonçalo Moura Costa (nas duas Paróquias)


OBS. Estão apenas programados os encontros de Novembro. Os outros serão programados com os elementos que participarem na Catequee de Adultos.


Secretariado Paroquial de Catequese de Luso (SPC - Luso):


Carla Castanheira - Coordenadora;

Lurdes Rodrigues;

Marisa Marques;

Pe. Carlos Godinho - Pároco.


Secretariado Paroquial de Catequese de Pampilhosa (SPC - Pampilhosa):


Cristina Moura Costa - Coordenadora;

Helena Catarina Fidalgo - Coordenadora Adjunta;

Gonçalo Moura Costa - Pedagogia da Fé;

Pe. Carlos Godinho - Pároco.




sábado, 12 de setembro de 2009

Sermão na Natividade de Nossa Senhora!

Assim se exprimiu o Padre António Vieira sobre a Natividade / Nascimento de Nossa Senhora:

"Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria?
Vede o para que nasceu. Nasceu para que d’Ela nascesse Deus. (...)
Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina,
dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde;
perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios;
perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo;
perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação;
perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres;
perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança.

Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz;
os discordes, para Senhora da Paz;
os desencaminhados, para Senhora da Guia;
os cativos, para Senhora do Livramento;
os cercados, para Senhora da Vitória.

Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho;
os navegantes, para Senhora da Boa Viagem;
os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso;
os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte;
os pecadores todos, para Senhora da Graça;
e todos os seus devotos, para Senhora da Glória.

E se todas estas vozes se unirem em uma só voz,
dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus"
(Sermão do Nascimento da Mãe de Deus)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bodas Sacerdotais de D. Albino Cleto

O Cabido da Diocese de Coimbra vai levar a efeito no dia 18 de Outubro, Domingo, pelas 17 horas, na Sé Nova, uma celebração de acção de graças a fim de assinalar as bodas de ouro sacerdotais de D. Albino Cleto.
D. Albino Cleto foi ordenado sacerdote a 15 de Agosto de 1959.
O tempo de sacerdócio, dividido entre a formação no Seminário de Almada, o trabalho na paróquia da Basílica da Estrela, em Lisboa, o tempo como bispo auxiliar de Lisboa e os doze anos que já leva à frente dos destinos da Diocese de Coimbra, deixaram marcas bem distintas. “Dos cinquenta anos que levo de sacerdote, lembro particularmente a felicidade do trabalho em equipa. Tive sempre grandes equipas de trabalho, nunca formadas por mim, fui sempre recebido nelas; marcou-me também o trabalho com a juventude, quer no seminário, quer no Externato de Almada; e finalmente o contacto com o povo, seja de que classe social for. Dizem que tenho um jeito natural para lidar com pessoas, mas sinto Deus que me preparou para isto, ao dar-me a família que deu e ao permitir-me crescer na terra onde cresci”, explica D. Albino ao site da Amicor, emocionado pela homenagem agendada para o mês de Outubro, por sinal, mês das missões.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Oração pelas férias!


Obrigado Senhor, pelo tempo de férias.
Obrigado Senhor, pelo descanso.
Hoje queremos pedir-Te que nos conduzas neste tempo de lazer.
Para que ele não seja apenas um tempo para descansar, para diversão, mas também um tempo em que Te possamos dar mais tempo.
E também, Senhor, para que a diversão, o lazer, seja um tempo digno e não como se fizéssemos férias de tudo aquilo em que acreditamos.
Que Tu, Senhor, estejas em tudo e em todos e abençoes as férias de cada um.
Obrigado Senhor.
Amen.

sábado, 20 de junho de 2009

Ano Sacerdotal!

Que é o Ano Sacerdotal?



- É um ano especial proclamado pelo Papa Bento XVI no Discurso durante a audiência concedida à Congregação para o Clero, de 16 de Março de 2009.


- Vai de 19 de Junho de 2009 ao 19 de Junho de 2010. No dia de abertura do Ano Sacerdotal, 19 de Junho de 2009, celebra-se a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, data já instituída como “Dia de oração pela santificação dos sacerdotes”.
- A referência principal durante a celebração do Ano Sacerdotal é São João Maria Vianney, Santo Cura d’Ars, padroeiro mundial dos sacerdotes, cujo 150º aniversário da morte se cumpre no próximo dia 4 de Agosto.

Lema do Ano Sacerdotal

- Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote

[O nome do amor, no tempo, é: fidelidade] (Carta do Cardeal Hummes)

Pressuposto doutrinal irrenunciável, fundamento do Ano Sacerdotal
- A centralidade de Jesus Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado na missão da Igreja,
que valoriza o sacerdócio ministerial, sem o qual não haveria a Eucaristia, nem muito menos a missão e a própria Igreja (Discurso do Papa).

Objectivos do Ano Sacerdotal
O Papa, no referido Discurso, marca três objectivos:

1. Favorecer a tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual sobretudo depende
a eficácia do seu ministério.

2. Recuperar com urgência a consciência que impele os sacerdotes a estar presentes e ser identificáveis e reconhecíveis quer pelo juízo de fé, quer pelas virtudes pessoais, quer também pelo hábito, nos âmbitos da cultura e da caridade (Objectivos ‘ad intra’).

3. Fazer compreender cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea (Objectivo ‘ad extra’).
O Cardeal Hummes, na sua Carta, como Prefeito da Congregação para o Clero, acrescenta dois:

4. Redescobrir a beleza e a importância do Sacerdócio e de cada um dos ordenados (Objectivo misto).

5. Renovar-se interiormente os sacerdotes na redescoberta feliz da própria identidade, da fraternidade do próprio presbitério e da relação sacramental com o próprio Bispo (Objectivo ‘ad intra’).

Destinatários e actores do Ano Sacerdotal

1. Em primeiro lugar os Bispos.
A consciência das mudanças sociais radicais das últimas décadas deve levá-los a:
1.1 Dedicar as melhores energias eclesiais à formação dos candidatos ao ministério.
1.2 Ter uma solicitude constante pelos seus primeiros colaboradores:
Quer cultivando relacionamentos humanos verdadeiramente paternais;
Quer preocupando-se com a sua formação permanente, sobretudo sob o perfil doutrinal e
espiritual, desenvolvida em comunhão com a Tradição eclesial ininterrupta.

2. Em segundo lugar, os próprios sacerdotes
Todos os objectivos do Ano Sacerdotal lhes dizem respeito

3. Todo o povo santo de Deus:
» Paróquias;
» Âmbitos da formação sacerdotal;
» Os consagrados e as consagradas;
» As famílias cristãs;
» As Associações e os Movimentos;
» As Escolas católicas;
» Os doentes;
» E principalmente os jovens.
4. Os meios de comunicação social
O Site Internet da Congregação para o Clero: www.clerus.org

domingo, 14 de junho de 2009

Formação de animadores da Pastoral Familiar!

No próximo dia 20 de Junho, das 15 às 19 horas, no Seminário Maior de Coimbra, vai iniciar-se mais um curso de formação de casais animadores da pastoral familiar. Cada arciprestado deverá enviar, pelo menos, o respectivo casal coordenador e, caso ainda não o tenha, um ou dois casais mais envolvidos nesta pastoral. Qualquer informação adicional deve ser dirigida aos arciprestes, aos vigários episcopais ou directamente ao Secretariado diocesano (TM 967016871).

Local : Seminário Maior de Coimbra
Contacto : Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar - 96 7016871

Fonte: www.amicor.pt (Agenda)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Simpósio sobre São Paulo!


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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Oração ao Espírito Santo!


Vinde ó Espírito Criador,
visitai os corações dos teus seguidores,
preenchei-os com a Graça do Alto:
estes corações que Vós criastes.

Sois o Espírito Consolador,
a Dádiva de Deus Todo Poderoso,
a Fonte da Água Viva,
o Fogo Divino,
a Caridade,
a Unção Invisível das Almas.

Vinde, então,
com vossos Sete Dons Preciosos,
Vós que sois o Dedo de Deus.
Vós que sois o conteúdo
da Promessa do Pai,
Vós que colocais o Verbo do Pai
em nossos lábios.

Iluminai os nossos espíritos
com vossa Luz,
abrasai os nossos corações
com vosso Amor
e santificai, em todos os tempos,
nossa frágil carne!

Bani de nós o espírito de tentação,
preenchei-nos com vossa Paz Infalível,
sede Vós mesmo o nosso guia,
de modo que possamos evitar
tudo o que possa ser prejudicial
à nossa Salvação.

Ensinai-nos a compreender o Pai,
ensinai-nos a compreender o Filho
e a Vós mesmo,
que sois o Espírito do Pai e do Filho,
sede sempre o objecto de nossa Fé!

Por isso seja a Glória,
em todos os tempos, para Deus Pai,
para o Filho, ressuscitado de entre os mortos,
e para o Espírito Santo.
Que assim seja!

sábado, 16 de maio de 2009

Simpósio sobre São Paulo!

A encerrar o Ano Paulino, a Diocese de Coimbra via realizar um Simpósio sobre São Paulo. Decorrerá no ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), no próximo dia 6 de Junho.
O Programa é o seguinte:

09.30h - Acolhimento

10.00h - Conferência: São Paulo perante a cultura do seu tempo.
Conferencista: Doutor José Carlos Carvalho (UCP - Porto)

11.30h - Conferência: Do encontro pessoal à construção da Comunidade.
Conferencista: Doutor Juan Ambrosio (UCP - Lisboa)

14.30h - Mesa Redonda: Valores da sociedade e diálogo da fé com a cultura.
Participantes: Doutor José Carlos Seabra Pereira (U.C.)
Doutor Alexandre Franco de Sá (U.C.)

16.30h - Eucaristia
Presidida pelo Senhor Bispo D. Albino Cleto

OBS. Cada Arciprestado deverá fazer-se representar com dez elementos. Assim, das Paróquia de Luso e Pampilhosa devemos contar com doi elememtos de cada uma delas. Os membros da Comunidade que desejarem participar devem contactar o pároco, para efectuarmos a respectiva inscrição.

sábado, 9 de maio de 2009

XVII Congresso dos Estudantes de Teologia

A bondade como estilo de vida
Nos dias 22 e 23 de Maio terá lugar o XVII Congresso de Estudos de Teologia, promovido pela Associação de Estudantes de Teologia de Coimbra, no Seminário Maior da Sagrada Família, na cidade de Coimbra.
O tema do Congresso será: A bondade como estilo de vida, tema que vem na sequência do Congresso do ano anterior sobre a Beleza de ser cristão e a alegria de comunicá-lo.
O objectivo é abordar o transcendental da bondade na linha de uma teologia do pobre e de uma teologia kenótica. Enfim, trata-se de actualizar as palavras de Paulo VI proferidas na sua alocução ao encerrar o Concílio Vaticano II: "No rosto de cada ser humano, sobretudo se se tornou transparente por suas lágrimas e dores, podemos e devemos reconhecer o rosto de Cristo (Mt. 25,40)". Numa sociedade onde tantas vezes se vive o divórcio entre reflexão e acção, entre perfeitos e imperfeitos, entre amados e excluídos, é um desafio olhar teologicamente todos quantos são esquecidos ou marginalizados, encontrando em Cristo o modelo de um estilo de vida marcado pela bondade.
Do programa destaca-se a presença de José Román Flecha, reconhecido teólogo espanhol, que proferirá duas conferências.
Será uma oportunidade rica para toda a diocese, no final de um ano paulino, responder à exortação de S. Paulo que insistentemente lembrava que não se esquecessem os pobres: "Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza" (2 Cor 8, 9).

Para mais informações poderão contactar a respectiva Associação, para o número de telefone 239 792 340 ou através do e-mail: aetc@sapo.pt. Podem ainda consultar o site: http://aetc.pt.vu.
PROGRAMA: Consultar http://aetc.pt.vu

quinta-feira, 30 de abril de 2009

«Dois dias com Cristo. Arrisca!»

«Se és daqueles que procura a felicidade...
Deus tem um projecto para ti.
Vem descobri-lo em Pré-Seminário».

No fim de semana 16 e 17 de Maio vamos ter um encontro do Pré-Seminário para todos aqueles que 'andam à procura...' de um futuro com sentido.

Será para rapazes do 7º ao 12º ano.

Será no Seminário da Figueira da Foz.

Começa no sábado pelas 10h30 e termina no domingo pelas 15h.

Custará apenas 5€ (será gratuito para quem não puder pagar)

Será preciso levar equipamento para o futebol e roupa.

Não será preciso levar saco de cama.

Vamos lá 'jovens' (acólitos, animadores, catequistas...)

Mais informações é só ligar 968091229 (Pe. Nuno Santos - Director do Pré-Seminário)



Vaticano acolhe encontro sobre pastoral do turismo na Europa.

«O Vaticano acolhe a partir desta Quarta-feira um encontro sobre a pastoral do turismo na Europa, nos 40 anos do Directório "Peregrinans in terra", o primeiro documento orientador da Igreja para esta área.
O encontro tem a finalidade de reunir os bispos promotores e os directores nacionais da Pastoral do Turismo na Europa para analisar – juntamente com alguns especialistas e representantes de outros continentes – a situação actual do turismo na Europa e para estudar uma resposta pastoral da Igreja cada vez mais actualizada.
A iniciativa decorre na sede do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI). Neste encontro participam representantes de 21 países europeus.
O secretário do CPPMI, Arcebispo Agostinho Marchetto, referiu à Rádio Vaticano que “a Igreja, com a sua específica pastoral neste sector, deve procurar estar cada vez mais presente pastoralmente, embora isso pareça uma coisa óbvia”.
“Deve ainda prestar uma maior atenção especialmente ao chamado turismo religioso, ou seja, voltado a destinos muito queridos pela tradição eclesial, como podem ser edifícios de culto, museus diocesanos, pinturas, objectos sagrados e outros, a fim de que seja respeitado o sentido original do lugar e das coisas”, acrescenta.»
Fonte: Ecclesia


Esta é uma área de acção para a qual devemos estar atentos - quer recebendo, quer visitando. A nível nacional estamos agora empenhados em valorizar esta área de acção pastoral, com o recente Departamento da Pastoral do Turismo, dependente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. Integrando este Departamento, tive já oportunidade de reflectir sobre as múltiplas possibilidades que o Turismo oferece à Igreja para viver a sua Missão. Mas, igualmente, desafia a Igreja a uma acção muito mais eficiente no âmbito de toda a acção pastoral que envolve este campo da vivência humana. O Departamento, agora formado, contempla, entre nós, os Santuários, as Peregrinações e as Termas; ou seja, «Saúde, Cultura e Lazer». O Turismo, que aparece inicialmente ligado ao lazer, permite-nos vivenciar uma nova comunhão entre homens e culturas, a promoção do bem comum e o testemunho da própria fé, feita acolhimento. Aliás, estes último aspecto é um daqueles que maior atenção nos há-de merecer. Na próxima reunião da Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial, como especial incidência para a Comunidade de Luso, havemos de programar o verão que se aproxima; e reflectir (com base nas orientações do Conselho Pontificio para o Turismo) sobre o modo como potenciar estas acções a nível local e paroquial.

Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Pároco
Membro do Departamento da Pastoral do Turismo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Festa das Famílias!


XV Festa das Famílias
Diocese de Coimbra Mortágua :: 10 de Maio de 2009 Santuário do Cabeço de Nosso Senhor do Mundo



“Vida com Valores, formação na Família”

Anualmente, sobre proposta do Secretariado Diocesano de Pastoral Familiar, realiza-se na Diocese de Coimbra a Festa das Famílias. È um encontro festivo de famílias promovido em locais diferentes da Diocese envolvendo na sua organização paróquias, arciprestados ou unidades pastorais, conforme a realidade eclesial do local escolhido para a realização do encontro, onde em torno do Bispo Diocesano se procura celebrar a vida que tem origem na família a exemplo da Sagrada Família de Nazaré.
Este ano a Festa das Famílias, já na sua XV edição, vai ter lugar em Mortágua no dia 10 de Maio, no início da semana que a Igreja portuguesa chama de Semana da Vida, subordinada ao tema “Vida com Valores, formação na Família”. O tema escolhido vem na linha do VI encontro mundial de Famílias que se realizou no México, em Janeiro último, com o tema “A Família formadora nos valores Humanos e Cristãos”.
A Unidade Pastoral de Mortágua, da qual fazem parte as paróquias de Mortágua, Almaça, Cercosa, Cortegaça, Espinho, Marmeleira, Oliveira do Mondego, Pala, Sobral, Trezoi e Vale de Remígio, foi convidada a organizar para a Diocese uma festa de alegria cristã celebrada em torno da realidade familiar.
No dia 10 de Maio, no Santuário de Nosso Senhor do Mundo, junto à vila de Mortágua, vamos receber todos aqueles que lá se queiram deslocar, e acolhê-los como família que somos.
A festa terá início às 10 horas, com o acolhimento e preparação para a Eucaristia que se celebrará às 11 horas, presidida pelo pastor da Diocese, D. Albino Cleto. Depois da Missa, convidamos todos os presentes a assistirem a um momento musical. Para o almoço, e recordando a habitual romaria que anualmente se faz a este santuário, pela festa da Ascensão, todos somos convidados a dispor os nossos farnéis, e em ambiente familiar partilhar com os amigos. De tarde, pelas 14 horas, faremos a “Festa para a Família”, em que para além de querermos partilhar um pouco da cultura, do talento e história das nossas terras e gentes teremos a oportunidade de aprender um pouco mais com o testemunho e ensinamento daqueles que convidámos a estar connosco.
Para além do espaço central, teremos um espaço e circuito de oração/ reflexão, espaço de animação para as crianças, stands de movimentos e organismos da Diocese, bem como um pouco dos produtos tradicionais das nossas gentes para poderdes provar e levar convosco.
Queremos fazer uma festa simples mas bela. Para tal, precisamos da presença de cada um, e por isso vos convidamos a virdes até Mortágua no próximo dia 10 de Maio. Será que conseguimos fazer pequeno o grande Santuário de Nosso Senhor do Mundo? Contamos convosco!

A equipa organizadora da
XV Festa das Famílias

domingo, 19 de abril de 2009

O papel imprescindível dos Cristãos Leigos.

Aqui fica um artigo muito interessante, do Senhor D. Maurílio Gouveia, sobre a teologia do laicado. Vale a pena reflectir.

«Gosto de recordar as comunidades cristãs primitivas, tal como são referidas nos escritos neotestamentários e nos documentos posteriores dos primeiros séculos: comunidade de Jerusalém, - a primeira de todas -, de Antioquia, de Filipos, de Éfeso, de Roma, de Alexandria e outras.
Os seus membros eram conhecidos simplesmente como “cristãos” (Act 12,26). Alguns assumiam determinados ministérios ou serviços: eram os bispos, os presbíteros e os diáconos. Outros ainda, sem funções hierárquicas, eram chamados a realizar tarefas no campo da liturgia, do ensino e do serviço aos irmãos. S. Agostinho viria a escrever mais tarde uma frase que se tornou célebre e que traduzia bem o espírito generalizado na época: “convosco sou cristão, para vós sou bispo”.
A grande maioria, porém, ou, antes, a quase totalidade era constituída pelos cristãos que viviam a sua fé na vida quotidiana: na esfera familiar, no sector do trabalho e na vida social. Eram o que hoje chamamos os “leigos”.
Todos os membros da comunidade tinham um traço comum: apresentavam-se como discípulos de Jesus Cristo; viviam num clima de fraternidade; participavam na Eucaristia dominical, no ensino da mensagem cristã e na ajuda mútua.
Se quisermos perceber bem o que significa ser leigo, é bom recordar esses tempos primordiais do cristianismo. O testemunho, por vezes heróico, dos cristãos leigos, ao lado, obviamente, dos bispos e dos presbíteros, foi determinante para o rápido e espectacular crescimento da Igreja.
Não desconhecemos os aspectos negativos que sempre existiram, desde a primeira hora, nas comunidades, as suas fragilidades, os seus pecados e escândalos; mas uma coisa é certa: os cristãos representavam uma força espiritual e moral, uma novidade de vida, capaz de atrair as pessoas e transformar as sociedades a partir dos alicerces.
Devemos acrescentar no panorama da Igreja das origens uma outra realidade que pouco a pouco foi surgindo e crescendo. Referimo-nos àqueles cristãos e cristãs que se sentiam interpelados por Deus a seguir outras formas de vivência da fé, na oração, na contemplação, na penitência, quer na linha eremítica, quer na linha cenobítica ou de comunidade religiosa.
A Igreja cresceu e estendeu os seus ramos a todo o mundo, para usar a imagem da parábola evangélica. Cada época revelou novas virtualidades e obrigou a constantes renovações.
No que se refere ao tema que nos ocupa, o papel dos leigos, importa sublinhar que, no decorrer dos séculos, sobretudo a partir da Idade Média, assistir-se-á a um acentuado relevo atribuído ao lugar da hierarquia e dos religiosos no seio da Igreja, ficando os leigos numa situação teologicamente pouco definida e sem o pleno reconhecimento da sua missão eclesial. Isto não quer dizer que não tenham existido sempre leigos e leigas verdadeiramente exemplares, bem como notáveis formas associativas do laicado, de que são exemplo as confrarias, as ordens, as irmandades.
Coube, porém, ao século XX assistir à redescoberta do laicado como parte essencial do Povo de Deus, juntamente com os sectores hierárquico e religioso. Para isso, muito contribuiu a Acção Católica e outros movimentos e associações laicais, e o progresso da teologia dos leigos, como componente da eclesiologia.
O Concílio Vaticano II viria a representar o momento alto desta acção do Espírito Santo, deixando-nos uma doutrina clara, solidamente fundamentada e fecunda sobre os leigos. Esta doutrina encontra-se, antes de mais, na constituição dogmática Lúmen Gentium, a que se deve ajuntar o decreto Apostolicam Actuositatem. É numa perspectiva global da Igreja como Mistério e como Povo de Deus que se definem a natureza e a missão dos leigos. O documento depois de apresentar a Igreja como Povo de Deus a que todos os cristãos pertencem pelo baptismo, dedica um capítulo a cada uma das suas componentes: a hierarquia, os leigos e os religiosos. Todos formam uma única Igreja. Esta é a sua imagem verdadeira, tanto na sua dimensão universal, como nas suas dimensões mais restritas da diocese ou da paróquia.
O reconhecimento teórico e prático da vocação dos leigos, a sua cuidada formação integral, a sua inserção na vida das comunidades, e, acima de tudo, como traço específico e distintivo, o seu empenhamento de cristãos na vida familiar, social, económica, cultural e política constituem tarefa inalienável deste tempo histórico da Igreja. Aos passos já dados nesse sentido, é urgente dar novos e corajosos passos, como recomendava o Papa Bento XVI à Igreja em Portugal, através dos seus Bispos, durante a última visita ad limina.
+ Maurílio de Gouveia,
Arcebispo Emérito de Évora

sábado, 11 de abril de 2009

A Páscoa de Cristo é a nossa Páscoa!


Cristo Ressuscitou! Aleluia! – É o grito pascal que vamos fazer ecoar nas nossas Igrejas, particularmente nas celebrações litúrgicas; nas nossas casas, especialmente aquando da Visita Pascal; ou mesmo nas nossas ruas, no testemunho cristão que damos do fundamento da nossa fé. Efectivamente, o acontecimento de Cristo morto e ressuscitado é o nosso verdadeiro «Evangelho», como afirma São Paulo: «Quando fui ter convosco, irmãos, para vos anunciar o testemunho de Cristo, não fui com sublimidade de espírito ou de sabedoria. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós a não ser Jesus Cristo, e Este crucificado» (1Cor. 2, 1 – 2).
Ora, este é o conteúdo central da Páscoa – celebração da Morte e Ressurreição de Cristo. Por isso, Páscoa significa «passagem». Não já simplesmente do Egipto para a Terra da promessa, como na primeira Aliança; mas sim verdadeira passagem da morte para a vida, na experiência existencial do Filho de Deus morto e ressuscitado – a Páscoa definitiva.
O Mistério insondável, de perplexidade humana – que ainda hoje se constitui como facto indescritível para nós, enquanto experiência do túmulo vazio – não é apenas o Mistério do Deus feito Homem que regressa à vida após a sua morte; é sim, também, por união com toda a nossa realidade humana, o mistério de transfiguração da nossa própria existência. Em Cristo vivo e ressuscitado descobrimos a nossa verdadeira condição e a nossa mais profunda identidade. É também São Paulo quem nos aponta para esta novidade: «Pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova». (Rom. 6, 4) E «caminhar numa vida nova», na expressão Paulina, não comporta simplesmente uma atitude moral; mas sim, fundamentalmente, uma realidade existencial: pela morte e ressurreição de Cristo vivemos uma vida nova!
Assim, a Páscoa de Cristo é verdadeiramente a nossa Páscoa. Não no recurso ao tempo futuro, mas na certeza do tempo presente. É certo que vivemos «já» uma nova condição e que esta apenas se manifestará plenamente na ressurreição futura, após a morte, pela qual todos nós havemos de passar. Mas a participação é algo desse «já agora» da nossa própria vida. Daí que a Palavra de Deus nos convide a viver verdadeiramente como ressuscitados. Não a adiar o modo de ser à imagem de Cristo, como se essa fosse uma realidade meramente futura; mas sim a imitá-Lo aqui e agora, na certeza de que somos já um com Ele. Entendida assim, esta é, também, uma outra grande novidade da vida cristã.
O tempo que vamos viver – as celebrações pascais e todo o tempo que prolonga a sua celebração: os cinquenta dias de alegria pascal – é um convite enorme a redescobrirmos Cristo no seu Mistério Pascal e a redescobrirmo-nos n’Ele, pela graça do baptismo, mediante o qual fomos imersos nesta vida nova e plena. Que o tempo pascal, que se prolonga no número de dias, não nos deixe imersos numa certa rotina da vida cristã. Ao contrário, que se torne ocasião propícia para nos redescobrirmos no mistério desta vida, aprofundando-a pelo estudo, celebrando-a nos sacramentos e na oração pessoal, e testemunhando-a pelo modo novo de ser e de agir. Neste compromisso, o modelo outro não é senão o Senhor Vivo, porque Ressuscitado. É Ele quem nos impele, pela força do Seu Espírito, a sermos cada vez mais à Sua imagem.
Certo desta vida que amorosamente nos foi dada, sem merecimento algum da nossa parte, louvo a Deus pela graça de tão grande dom. Convido-vos a fazer coro comigo neste mesmo louvor, enquanto invoco sobre vós a bênçãos de Cristo Senhor.
Para todos vós uma santa Páscoa. Que ela seja certeza nas alegrias, alento nas tristezas, fundamento das esperanças, certeza nas dúvidas… Que, acima de tudo, ela seja verdadeira esperança, que nada nem ninguém poderão retirar-nos. Votos, uma vez mais, de uma Santa Páscoa!
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Pároco

terça-feira, 7 de abril de 2009

Celebrações do Tríduo Pascal.


QUINTA FEIRA SANTA:

19.00h - Missa da Ceia do Senhor na Pampilhosa

21.30h - Missa da Ceia do Senhor no Luso, com o rito do Lava-pés.


SEXTA FEIRA SANTA:

16.00h - Celebração da Paixão do Senhor, na Pampilhosa

18.00h - Celebração da Paixão do Senhor, no Luso

21.00h - Via Sacra pública, na Pampilhosa


SÁBADO SANTO:

22.00h - Solene Vigilia Pascal no Luso (Paróquias de Luso e Pampilhosa)


DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR:

08.00h - Eucaristia Solene no Luso e Procissão da Ressurreição

10.00h - Eucaristia Solene na Pampilhosa


VISITA PASCAL:


LUSO: - Domingo e segunda feira, durante todo o dia (Domingo inicia após a Eucaristia)

- Duas equipas (duas cruzes) nos dois dias.

- O Pároco fará Visita Pascal na segunda feira, num dos circuitos do Luso.


PAMPILHOSA:

- Domingo à tarde

- Oito equipas (oito cruzes ): cinco na Pampilhosa; duas na Lagarteira; uma no Canedo.

- O Pároco fará Visita Pascal no Domindo à tarde num dos circuitos; este ano na Lagarteira.

domingo, 5 de abril de 2009

Encontro Nacional de Crianças e Adolescentes do MAAC .

O MAAC, Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças, vai realizar o Encontro Nacional de Crianças e Adolescentes no dia 5 de Abril, no Seminário Maior, em Coimbra. Pretende-se dar continuidade às reflexões já iniciadas e trabalhadas nos grupos, com base no lema “Com valores, um Mundo de mil cores!“; reunir o maior número de crianças, adolescentes e acompanhantes dos grupos das 9 dioceses onde existe o MAAC, para em conjunto organizarmos um grande encontro nacional, de convívio e alegria; que sirva para continuar a cimentar os laços de amizade entre todo o Movimento Nacional.
O Encontro Nacional terá a participação das Dioceses de Angra, Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.
No dia anterior, no mesmo local, realizar-se-á o II Encontro Nacional de Delegados com a representação de uma criança e um adolescente de cada diocese onde existe MAAC. Será a continuação da reflexão realizada anteriormente nos grupos, nas dioceses e no anterior encontro nacional de delegados, tendo como pano de fundo o lema do ano, sobre os valores.
Equipa Executiva Nacional
In Agência Ecclesia

sábado, 4 de abril de 2009

João Paulo II

Completaram-se, no passado dia 2 de Abril, quatro anos sobre a morte do Papa João Paulo II. Recordamo-lo aqui com algumas fotos, que expressam bem a sua serenidade humana e o seu espírito de Fé!

Fonte: Sitio do Vaticano

Bispo de Coimbra viu «qualidades antigas» no Luso.

O Bispo de Coimbra, D Albino Cleto, realizou uma visita pastoral à paróquia de Luso de 10 a 15 de Março. “É importante que o Bispo conheça a Diocese e que os cristãos se associem à imagem do Bispo como símbolo da unidade da fé”, afirmou D. Albino Cleto.
Esta Diocese tem duzentas e setenta paróquias e o prelado consegue visitar uma média de vinte ou trinta por ano; “este ano, o meu décimo primeiro, conto terminar o primeiro giro por cada uma delas” - disse D. Albino Cleto, que durante toda a visita foi acompanhado pelo pároco de Luso, Pe. Carlos Godinho, e pelo presidente da Junta de Freguesia de Luso, Homero Serra.
D. Albino Cleto fez um balanço da sua visita: “Notei que precisamos de ajustar à sede da paróquia a sua componente de lugar de veraneio”. “Por outro lado, registei com agrado que os diferentes lugares da paróquia estão ainda marcadamente valorizados por qualidades antigas, como a simpatia, a boa vizinhança, seguidores de uma prática cristã tradicional e fiel. Isso agrada-me muito”, prosseguiu. “No concelho da Mealhada noto que há diferenças grandes entre os lugares maiores, a Mealhada, o Luso e a Pampilhosa, e os outros lugares; aqui neste caso, os lugares da serra”, disse ainda o Bispo de Coimbra.


Fonte: «Jornal da Mealhada» in Ecclesia


Música para a Semana Santa!

Aqui fica uma óptima sugestão musical para a Semana Santa. Que ela seja vivida com profundidade e fé.
O Pároco

http://www.youtube.com/watch?v=Vnl5WotmUNA

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Viagens de São Paulo!

1ª VIAGEM
(Parte de Antioquia)




2ª VIAGEM
(Parte de Jerusalém)


3ª VIAGEM
(Parte de Antioquia)

4ª VIAGEM

(Parte de Jerusalém com destino a Roma)




















sábado, 28 de março de 2009

Papa convoca «Ano Sacerdotal»!

O Papa convocou um Ano Sacerdotal, por ocasião do 150º aniversário da morte do santo Cura de Ars, a quem proclamará como padroeiro de todos os sacerdotes do mundo, segundo deu a conhecer a Santa Sé em comunicado.
O Papa fez este anúncio durante a audiência concedida aos participantes do Plenário da Congregação para o Clero, e esta divulgou-o posteriormente num comunicado, no qual detalha algumas das iniciativas postas em andamento por ocasião deste ano jubilar sacerdotal.
O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é: «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Está previsto que o Papa o abra com uma celebração de Vésperas, a 19 de Junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal, «na presença da relíquia do Cura de Ars trazida pelo bispo de Belley-Ars», Dom Guy Claude Bagnard, segundo informa a Santa Sé.
O encerramento será celebrado justamente um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro.
Durante este Ano Jubilar, está prevista a publicação de um «Diretório para os Confessores e Diretores Espirituais», assim como de uma «recopilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época actual».
O objetivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea».
Outro tema importante no qual se quer incidir, segundo o comunicado da Congregação, é a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes ligando-a à dos seminaristas».


Agência Zenit

sexta-feira, 27 de março de 2009

Deus não escolhe os preparados!

Preciso de paroquianos empenhados num determinado serviço. Procuro. Penso. Reflicto. Rezo as possíveis escolhas. Não se encontram os perfeitos. Penso em mim e depressa concluo que não têm de ser especiais nem perfeitos. Eu também não sou. Têm apenas de ser escolhidos, chamados. É o que faço depois de vários meses nisto.Iniciam-se as tarefas ou serviços pretendidos. Os tais paroquianos tornam-se alvo de comentários, uns bons outros maus, sobretudo na base do porque é que foram escolhidos. Porque sim ou porque não. Se são bons ou não. Se são as escolhas acertadas. Para mim são apenas as escolhas aceites. Mas há quem não pense assim, ou melhor, que pense contra. São as vozes daqueles que confundem a perfeição com a vida e transportam para os outros as suas inércias ou limitações ou recalcamentos. A voz de uma dessas senhoras confrontou-me directamente. Ao menos foi corajosa e não foi, como muitas outras vozes, apanágio do falar nas costas. Insistiu imenso que a pessoa tal tinha sido um tamanho erro sem perdão Respondi-lhe, como em tempos alguém me dizia. Para fazer do mundo um jardim, devemos concentrar-nos em fazer do nosso um belo jardim. Quando todos assim fizerem o mundo poderá tornar-se um belo jardim. Mas como teimamos em apontar erros aos jardins dos outros, sobra-nos pouco tempo para nos dedicarmos ao nosso. Ela firmou a sua posição com O senhor padre diz isso porque o erro da escolha foi seu. Com a mesma coragem e firmeza com que ela falou, eu respondi. Deus não escolhe os preparados. Prepara os escolhidos.


sábado, 7 de março de 2009

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma.

O valor e o sentido do jejum: cumprir a vontade do Pai.

No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.


Valor e sentido da privação de alimentos.


Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O “não comas” e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.


O verdadeiro jejum.


No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).


Evitar o pecado e crescer na intimidade com o Senhor.


A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».


Finalidade do jejum: ajudar a fazer dom total de si a Deus.


Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.


BENEDICTUS PP. XVI

segunda-feira, 2 de março de 2009

A.J.C.L - Nova página Web

A Associação de Jovens Cristãos de Luso (A.J.C.L.) está já na Net. Para conhecer a Associação e suas actividades, clicar no link: http://www.ajcl.org.pt/ Na indicação de páginas a visitar - link de páginas Web deste blog - está igualmente disponível. Parabéns aos Jovens de Luso por este outro passo tão importante nos tempos que correm.

O Pároco:
Pe. Carlos Godinho

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nota Pastoral para a Quaresma 2009

O nosso jejum e a fome de tantas crianças

1. Vamos iniciar a celebração da Quaresma e, com ela, o caminho que nos deve conduzir à Páscoa de Jesus vivida neste ano de 2009.Será Páscoa de Jesus, que a Igreja viverá com Ele; e bom é que esta Páscoa da Igreja cada cristão a experimente na sua vida pessoal, integrando-se pelos sentimentos e pela prática, na assembleia de oração a que pertence.

2. Nas comunidades de toda a Igreja vai proclamar-se a palavra de Deus, que sabiamente nos propõe os caminhos garantidos e milenarmente experimentados para celebrarmos uma Páscoa verdadeiramente cristã, que seja morte e ressurreição com Jesus, que seja morte para o pecado e ressurreição para uma vida nova, aquela vida que se iniciou em nós pelo Baptismo. Estes caminhos são os da escuta da palavra de Deus, da oração mais frequente, da penitência e do jejum, do amor do próximo.

3. Na sua mensagem para a Quaresma do presente ano o Santo Padre Bento XVI valoriza particularmente o jejum, acentuando que ele não é mera prática do passado mas um meio que nos é proposto a todos nós, entorpecidos pelo pecado e suas consequências, como muito conveniente para restabelecermos a amizade com o Senhor.Efectivamente, privando-nos do alimento corporal, dispomo-nos a aceitar outro alimento: "O verdadeiro jejum destina-se a comermos o verdadeiro alimento, que é fazer a vontade do Pai".Lembra também o Santo Padre que esta antiga prática penitencial "pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo", levando-nos a "tomar consciência da situação em que vivem tantos irmãos nossos" nos dias de hoje e por vezes à nossa porta.

4. Nesta perspectiva e sublinhando agora a dimensão da ajuda fraterna nos caminhos da Quaresma, quero lembrar aos membros da Igreja Diocesana de Coimbra as considerações arrojadas do mesmo Papa sobre a pobreza no mundo incluídas na sua Mensagem para o último Dia Mundial da Paz, mensagem em que a pobreza das crianças ganha particular evidência.Assim, fazendo-nos eco da mensagens do Santo Padre e unindo ao jejum uma generosa prática do amor cristão, vamos tomar como destino da nossa campanha de renúncia quaresmal o auxílio a crianças que experimentam privações. Concretizaremos este auxílio no apoio à Casa da Praia de Mira da Obra do Frei Gil e na organização de uma colónia de férias para filhos de desempregados.

5. Que estes motivos e práticas para a vivência de uma autêntica Quaresma cristã não se reduzam à realização de um peditório em um qualquer domingo do tempo quaresmal. Que eles estejam frequentemente presentes nas mensagens e nas orientações dos pastores; em propósitos de grupos apostólicos e de espiritualidade; nas conversas e nos gestos das famílias cristãs, onde as próprias crianças são por vezes as mais genuinamente generosas.Deixo a informação de que, na anterior Quaresma, a nossa campanha permitiu-nos distribuir 29.800 euros por uma casa de formação para raparigas em S. Tomé e Príncipe e uma actividade sócio-pastoral em Santiago de Cabo Verde, a que se juntaram ainda 1.650 euros enviados para um fundo assistencial da Conferência Episcopal Portuguesa.Que o apóstolo São Paulo seja para nós exemplo provocante, ele que tanto se empenhou em reunir as ofertas das suas Igrejas para acudir à pobreza da Igreja de Jerusalém.


+ Albino Mamede Cleto, Bispo de Coimbra