O presente ano pastoral – 2010/2011 – será vivido, nas Comunidades Paroquiais de Luso e Pampilhosa, sob o lema: A Comunidade Vive da Palavra.
Pretende-se, essencialmente, que toda a vida paroquial, concretamente nos seus diversos grupos e movimentos, seja marcada por um renovado e sério aprofundamento Bíblico. A Palavra de Deus é a fonte da vida dos cristãos e, consequentemente, de cada Comunidade Cristã. Sentindo que ainda é muito frágil, para a grande maioria dos baptizados, o conhecimento da Palavra revelada, pela qual Deus «vem amorosamente ao encontro dos Seus filhos e conversa com eles» (DV. 21), importa fazer deste ano pastoral, se necessário prolongando-o para os próximos anos, um verdadeiro «Ano Bíblico».
Neste sentindo, corresponderemos às intuições da Igreja, expressas no Vaticano II, que sempre considerou a Sagrada Escritura, juntamente com a Sagrada Tradição, «como regra suprema da fé» (DV. 21), convidando-nos a fazer da Palavra de Deus «o fundamento de toda a pregação eclesiástica», bem como de «toda a religião cristã» (DV. 21), pois que estas se alimentam da «palavra do próprio Deus» (DV. 21). A Palavra revelada, enquanto «inspirada por Deus e escrita de uma vez para sempre» (DV. 21), é «apoio e vigor da Igreja», «fortaleza da fé» para os seus filhos, «alimento da alma», «fonte pura e perene da vida espiritual» (DV. 21).
O pároco, após alguma reflexão pessoal, entretanto partilhada com alguns dos organismos de pastoral, particularmente com as Comissões Permanentes dos Conselhos Pastorais, sentiu que esta era a hora propícia para encetar esta caminhada, logo corroborada por estes que, segundo os suas competências, representam as Comunidades Paroquiais no âmbito da corresponsabilidade pastoral.
Por outro lado, a nossa Diocese convida-nos, no presente ano pastoral, a sermos testemunhas de Cristo – «Sereis Minhas Testemunhas». Ora, só o seremos se conhecermos verdadeiramente Aquele a quem queremos testemunhar, mediante uma sincera configuração com a Sua Pessoa. É que, em última instância, o conhecimento das Escrituras significa o conhecimento de Cristo, pois que Ele é o Verbo incarnado do Pai (cf. Jo. 1, 14); ou ainda o «Verbo eterno, que ilumina todos os homens» (DV. 4), consumando «a obra de salvação que o Pai lhe confiou» (DV. 4). Ao invés, como dizia São Jerónimo, «o desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo»[1].
Neste sentido, o Antigo Testamento prepara a vinda de Cristo, pois que a primeira aliança com o Povo de Israel é imagem e prefiguração da definitiva e eterna aliança que Deus estabelece com todos os homens, mediante o Mistério Pascal do Seu próprio Filho (cf. DV. 14). Ou seja, «a economia do Antigo Testamento estava ordenada, mais que tudo, a preparar, a anunciar profeticamente, e a significar com várias figuras a vinda de Cristo Redentor universal e do Reino Messiânico» (DV. 15).
O Novo Testamento, por seu turno, «enquanto testemunho perene e divino» (DV. 17), manifesta a plenitude dos tempos, «em que o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade» (DV. 17), em que «Cristo instaurou na terra o Reino de Deus, manifestou o Pai e manifestou-se a Si mesmo com palavras e obras, e completou a Sua obra com a morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com a missão do Espírito Santo» (DV. 17). E é, então, esta palavra, da Nova Aliança em Jesus Cristo, que nos congrega como Igreja (cf. DV. 17), faz de nós testemunhas (cf. DV. 17), desperta a nossa fé (cf. DV. 17) e nos faz viver a radical esperança cristã, pois que nos centra n’Aquele, o único, que tem palavras de vida eterna (cf. Jo. 6, 68).
Exposto isto, este Ano Bíblico há-de conduzir-nos a uma tríplice atitude, não fragmentada, mas articulada entre si: a necessidade de conhecer a Escritura para reconhecer o rosto de Cristo, que revela plenamente o amor do Pai; celebrar o mesmo Cristo, particularmente na actualização do Mistério Pascal – a eterna e definitiva aliança que a Escritura expõe diante de nós – e que se realiza de um modo especial no Mistério Eucarístico; impelir-nos a viver o testemunho cristão, em conformidade com os valores do Reino que Cristo anuncia e realiza na Sua pessoa, para sermos verdadeiras testemunhas do Reino já presente e que aguardamos em jubilosa esperança, até à sua plena consumação. Conhecer, celebrar e viver são, pois, os âmbitos indissociáveis de um mesmo e único percurso de aprofundamento Bíblico.
Uma vez que a destinatária desta acção é a Comunidade Paroquial e, na articulação da diversidade de carismas, ministérios e serviços que esta compreende, a pluriforme manifestação da sua identidade, definimos alguns conteúdos específicos, que intitulámos do seguinte modo: a) O cristão como testemunha de Cristo; b) a Palavra que congrega; c) a Palavra anunciada; d) a Palavra proclamada; e) a Palavra celebrada; f) a Palavra vivida; g) a Palavra que renova. Se é certo que a cada item correspondem destinatários específicos, é igualmente certo que a Comunidade Paroquial, enquanto «Corpo de Cristo» (cf. LG. 7) visível num determinado território, está implicada, na sua totalidade, em cada um deles.
Todavia, não basta a vontade de um ou de alguns – sejam o pároco, Conselhos Pastorais, Catequistas, ou de apenas alguns outros – para que estes projectos dêem os seus frutos. É necessário o efectivo empenhamento de todos, seja na concretização do que se propõe, seja na capacidade de enriquecer estas propostas com a generosidade e criatividade própria de cada um. A preocupação pastoral foi a de não acrescentar novos grupos aos já existentes, ainda que possam e devam surgir pequenas células de reflexão Bíblica ao nível familiar ou de vizinhança, mas sim de propor uma caminhada centrada na Palavra de Deus àqueles que integram já os dinamismos paroquiais. Sem esquecer, obviamente, muitos daqueles que não estando directamente ligados à vida da Comunidade Paroquial, para ela devem ser chamados e cativados, na descoberta profunda da sua identidade de baptizados, em ordem a uma assunção da verdadeira e frutuosa vida cristã. Só assim a Paróquia se torna verdadeiramente missionária, correspondendo à primeira obrigação que Cristo confiou aos seus discípulos - «Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt. 28, 19 – 20).
Como recursos essenciais para a caminhada que agora se propõe, sugerimos a leitura e reflexão dos seguintes elementos: a Bíblia Sagrada; a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina – «Dei Verbum» – do Vaticano II; e o Curso de Iniciação à Leitura da Bíblia, da autoria de «La Casa de la Bíblia», traduzido pelo Pe. Idalino Simões e publicado pela Gráfica de Coimbra. Ao longo do ano, sempre que se justificar, outros subsídios irão sendo propostos, particularmente algumas publicações dos Franciscanos Capuchinhos, cujos materiais podem ser de inestimável ajuda à caminhada que nos propomos.
Muito embora estejam aqui presentes as aspirações essenciais do plano pastoral para este ano, acrescem-lhe, ainda, outras acções propostas pela Conferência Episcopal e pela recente visita do Papa Bento XVI a Portugal. A seu tempo equacionaremos a distribuição do documento Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal, da Conferência Episcopal Portuguesa e os textos das homilias e discursos do Sumo Pontífice, aquando da sua visita ao nosso país. Anuímos, assim, ao convite que nos é dirigido pela Igreja em Portugal e igualmente veiculado pelo nosso Bispo, no programa pastoral da Diocese para o ano em curso. Mas tão pouco estas propostas de reflexão se distanciam do objectivo central que agora nos é proposto. Só mediante a reflexão da Palavra de Deus adequaremos a nossa acção pastoral às necessidades presentes da Igreja, ao mesmo tempo que a palavra do Papa nos estimulará a empenharmo-nos neste caminho, como forma de assumir a nossa identidade cristã e de a testemunharmos no mundo actual.
Que o Espírito Santo de Deus, que o Senhor Jesus Ressuscitado soprou sobre os Seus discípulos (cf. Jo. 20, 22), nos abra o entendimento e nos dê a coragem de percorrer o caminho de renovação pessoal e comunitária que aqui se propõe. Sirva-nos de exemplo, nesta convicção interior, a expressão de Maria que, diante da vontade de Deus exclamou sem qualquer hesitação: «Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra» (Lc. 1, 38).
Também a ela, Mãe e modelo da Igreja (cf. LG. 53) confiamos as nossas intenções, na esperança de que o ano presente nos permita um verdadeiro encontro com o seu Filho Jesus Cristo, «nosso Cordeiro Pascal» (Cor. 5, 7), que por nós, amorosamente, foi imolado.
Luso e Pampilhosa, 27 de Outubro de 2010
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Pároco
OBS. Em anexo segue grelha com a programação pastoral.
[1] S. Jerónimo, Com. in Is. prol.: PL 24, 17.
Pretende-se, essencialmente, que toda a vida paroquial, concretamente nos seus diversos grupos e movimentos, seja marcada por um renovado e sério aprofundamento Bíblico. A Palavra de Deus é a fonte da vida dos cristãos e, consequentemente, de cada Comunidade Cristã. Sentindo que ainda é muito frágil, para a grande maioria dos baptizados, o conhecimento da Palavra revelada, pela qual Deus «vem amorosamente ao encontro dos Seus filhos e conversa com eles» (DV. 21), importa fazer deste ano pastoral, se necessário prolongando-o para os próximos anos, um verdadeiro «Ano Bíblico».
Neste sentindo, corresponderemos às intuições da Igreja, expressas no Vaticano II, que sempre considerou a Sagrada Escritura, juntamente com a Sagrada Tradição, «como regra suprema da fé» (DV. 21), convidando-nos a fazer da Palavra de Deus «o fundamento de toda a pregação eclesiástica», bem como de «toda a religião cristã» (DV. 21), pois que estas se alimentam da «palavra do próprio Deus» (DV. 21). A Palavra revelada, enquanto «inspirada por Deus e escrita de uma vez para sempre» (DV. 21), é «apoio e vigor da Igreja», «fortaleza da fé» para os seus filhos, «alimento da alma», «fonte pura e perene da vida espiritual» (DV. 21).
O pároco, após alguma reflexão pessoal, entretanto partilhada com alguns dos organismos de pastoral, particularmente com as Comissões Permanentes dos Conselhos Pastorais, sentiu que esta era a hora propícia para encetar esta caminhada, logo corroborada por estes que, segundo os suas competências, representam as Comunidades Paroquiais no âmbito da corresponsabilidade pastoral.
Por outro lado, a nossa Diocese convida-nos, no presente ano pastoral, a sermos testemunhas de Cristo – «Sereis Minhas Testemunhas». Ora, só o seremos se conhecermos verdadeiramente Aquele a quem queremos testemunhar, mediante uma sincera configuração com a Sua Pessoa. É que, em última instância, o conhecimento das Escrituras significa o conhecimento de Cristo, pois que Ele é o Verbo incarnado do Pai (cf. Jo. 1, 14); ou ainda o «Verbo eterno, que ilumina todos os homens» (DV. 4), consumando «a obra de salvação que o Pai lhe confiou» (DV. 4). Ao invés, como dizia São Jerónimo, «o desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo»[1].
Neste sentido, o Antigo Testamento prepara a vinda de Cristo, pois que a primeira aliança com o Povo de Israel é imagem e prefiguração da definitiva e eterna aliança que Deus estabelece com todos os homens, mediante o Mistério Pascal do Seu próprio Filho (cf. DV. 14). Ou seja, «a economia do Antigo Testamento estava ordenada, mais que tudo, a preparar, a anunciar profeticamente, e a significar com várias figuras a vinda de Cristo Redentor universal e do Reino Messiânico» (DV. 15).
O Novo Testamento, por seu turno, «enquanto testemunho perene e divino» (DV. 17), manifesta a plenitude dos tempos, «em que o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade» (DV. 17), em que «Cristo instaurou na terra o Reino de Deus, manifestou o Pai e manifestou-se a Si mesmo com palavras e obras, e completou a Sua obra com a morte, ressurreição e gloriosa ascensão e com a missão do Espírito Santo» (DV. 17). E é, então, esta palavra, da Nova Aliança em Jesus Cristo, que nos congrega como Igreja (cf. DV. 17), faz de nós testemunhas (cf. DV. 17), desperta a nossa fé (cf. DV. 17) e nos faz viver a radical esperança cristã, pois que nos centra n’Aquele, o único, que tem palavras de vida eterna (cf. Jo. 6, 68).
Exposto isto, este Ano Bíblico há-de conduzir-nos a uma tríplice atitude, não fragmentada, mas articulada entre si: a necessidade de conhecer a Escritura para reconhecer o rosto de Cristo, que revela plenamente o amor do Pai; celebrar o mesmo Cristo, particularmente na actualização do Mistério Pascal – a eterna e definitiva aliança que a Escritura expõe diante de nós – e que se realiza de um modo especial no Mistério Eucarístico; impelir-nos a viver o testemunho cristão, em conformidade com os valores do Reino que Cristo anuncia e realiza na Sua pessoa, para sermos verdadeiras testemunhas do Reino já presente e que aguardamos em jubilosa esperança, até à sua plena consumação. Conhecer, celebrar e viver são, pois, os âmbitos indissociáveis de um mesmo e único percurso de aprofundamento Bíblico.
Uma vez que a destinatária desta acção é a Comunidade Paroquial e, na articulação da diversidade de carismas, ministérios e serviços que esta compreende, a pluriforme manifestação da sua identidade, definimos alguns conteúdos específicos, que intitulámos do seguinte modo: a) O cristão como testemunha de Cristo; b) a Palavra que congrega; c) a Palavra anunciada; d) a Palavra proclamada; e) a Palavra celebrada; f) a Palavra vivida; g) a Palavra que renova. Se é certo que a cada item correspondem destinatários específicos, é igualmente certo que a Comunidade Paroquial, enquanto «Corpo de Cristo» (cf. LG. 7) visível num determinado território, está implicada, na sua totalidade, em cada um deles.
Todavia, não basta a vontade de um ou de alguns – sejam o pároco, Conselhos Pastorais, Catequistas, ou de apenas alguns outros – para que estes projectos dêem os seus frutos. É necessário o efectivo empenhamento de todos, seja na concretização do que se propõe, seja na capacidade de enriquecer estas propostas com a generosidade e criatividade própria de cada um. A preocupação pastoral foi a de não acrescentar novos grupos aos já existentes, ainda que possam e devam surgir pequenas células de reflexão Bíblica ao nível familiar ou de vizinhança, mas sim de propor uma caminhada centrada na Palavra de Deus àqueles que integram já os dinamismos paroquiais. Sem esquecer, obviamente, muitos daqueles que não estando directamente ligados à vida da Comunidade Paroquial, para ela devem ser chamados e cativados, na descoberta profunda da sua identidade de baptizados, em ordem a uma assunção da verdadeira e frutuosa vida cristã. Só assim a Paróquia se torna verdadeiramente missionária, correspondendo à primeira obrigação que Cristo confiou aos seus discípulos - «Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt. 28, 19 – 20).
Como recursos essenciais para a caminhada que agora se propõe, sugerimos a leitura e reflexão dos seguintes elementos: a Bíblia Sagrada; a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina – «Dei Verbum» – do Vaticano II; e o Curso de Iniciação à Leitura da Bíblia, da autoria de «La Casa de la Bíblia», traduzido pelo Pe. Idalino Simões e publicado pela Gráfica de Coimbra. Ao longo do ano, sempre que se justificar, outros subsídios irão sendo propostos, particularmente algumas publicações dos Franciscanos Capuchinhos, cujos materiais podem ser de inestimável ajuda à caminhada que nos propomos.
Muito embora estejam aqui presentes as aspirações essenciais do plano pastoral para este ano, acrescem-lhe, ainda, outras acções propostas pela Conferência Episcopal e pela recente visita do Papa Bento XVI a Portugal. A seu tempo equacionaremos a distribuição do documento Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal, da Conferência Episcopal Portuguesa e os textos das homilias e discursos do Sumo Pontífice, aquando da sua visita ao nosso país. Anuímos, assim, ao convite que nos é dirigido pela Igreja em Portugal e igualmente veiculado pelo nosso Bispo, no programa pastoral da Diocese para o ano em curso. Mas tão pouco estas propostas de reflexão se distanciam do objectivo central que agora nos é proposto. Só mediante a reflexão da Palavra de Deus adequaremos a nossa acção pastoral às necessidades presentes da Igreja, ao mesmo tempo que a palavra do Papa nos estimulará a empenharmo-nos neste caminho, como forma de assumir a nossa identidade cristã e de a testemunharmos no mundo actual.
Que o Espírito Santo de Deus, que o Senhor Jesus Ressuscitado soprou sobre os Seus discípulos (cf. Jo. 20, 22), nos abra o entendimento e nos dê a coragem de percorrer o caminho de renovação pessoal e comunitária que aqui se propõe. Sirva-nos de exemplo, nesta convicção interior, a expressão de Maria que, diante da vontade de Deus exclamou sem qualquer hesitação: «Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra» (Lc. 1, 38).
Também a ela, Mãe e modelo da Igreja (cf. LG. 53) confiamos as nossas intenções, na esperança de que o ano presente nos permita um verdadeiro encontro com o seu Filho Jesus Cristo, «nosso Cordeiro Pascal» (Cor. 5, 7), que por nós, amorosamente, foi imolado.
Luso e Pampilhosa, 27 de Outubro de 2010
Pe. Carlos Alberto da Graça Godinho
Pároco
OBS. Em anexo segue grelha com a programação pastoral.
[1] S. Jerónimo, Com. in Is. prol.: PL 24, 17.
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